Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto...

GABARITO: ERRADO

? A gente vive repetido, o repetido, e, escorregável, num mim minuto, já está empurrado noutro galho. Acertasse eu com o que depois sabendo fiquei, para de lá de tantos assombros... Um está sempre no escuro, só no último derradeiro é que clareiam a sala. Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. [...] 

? O autor demonstra ter certeza de sua personalidade, não demonstra confusão.

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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

Texto complicadíssimo! Alguém se atreveria a interpretá-lo?

ERRADO

O autor não se mostra confuso e contraditório em nenhum momento do segundo trecho, veja:

A gente vive repetido, o repetido, e, escorregável, num mim minuto, já está empurrado noutro galho. Acertasse eu com o que depois sabendo fiquei, para de lá de tantos assombros... Um está sempre no escuro, só no último derradeiro é que clareiam a sala. Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.

Percebe-se que ele se mostra lúcido da realidade em todo momento e não há dúvida sobre o que está afirmando.

Felipe, esse é apenas um pequeno trecho do romance "grande sertão: veredas". então, é super complicado entender completamente uma parte isolada do todo, mas acredito que a ideia principal é a justamente a resposta da questão: a lucidez em meio aos fatos que lhe perpassam. um grande questionamento e ensinamento pra vida: o melhor caminho é o do meio, do equilíbrio. faz-se alusão que vai desde Aristóteles até o próprio Buda.

(...) "eu toda a minha vida pensei por mim, (...) Eu sou é eu mesmo." Nem confuso, nem contraditório.