Acerca da tomada radiográfica towne reversa, é corret...

A alternativa correta para a questão é a Alternativa A, que indica a tomada radiográfica de Towne reversa como clinicamente indicada, principalmente, para a visualização de fraturas, hiperplasias ou hipoplasia do côndilo.

Vamos explicar essa escolha e por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: A tomada radiográfica Towne reversa é uma projeção específica utilizada para avaliar a mandíbula, especialmente a região dos côndilos mandibulares. Ela é indicada para identificar fraturas, hiperplasias (crescimento anormal) ou hipoplasia (desenvolvimento insuficiente) do côndilo. Esta técnica permite uma visualização clara das estruturas do crânio, particularmente a parte posterior da mandíbula, o que é fundamental no diagnóstico de anormalidades na área condilar.

Alternativa B: A infecção submassetérica geralmente requer exames de imagem que possam identificar abscessos ou sinais de infecção nos tecidos moles, como a tomografia computadorizada. A radiografia Towne reversa não é a mais indicada para este tipo de condição, pois não oferece a melhor visualização de tecidos moles.

Alternativa C: Cálculos sublinguais são melhor diagnosticados através de radiografias oclusais ou sialografia, que são mais eficazes para visualizar glândulas salivares e seus ductos. A Towne reversa não é apropriada para essa finalidade, pois foca mais nas estruturas ósseas do crânio.

Alternativa D: Cistos em seios maxilares são mais bem visualizados com radiografias panorâmicas ou, preferencialmente, tomografias computadorizadas, que mostram com clareza as cavidades sinusais. A Towne reversa não é utilizada para este propósito.

Alternativa E: Tumores na glândula pituitária são geralmente investigados com tomografia ou ressonância magnética, que oferecem detalhes das estruturas intracranianas. A Towne reversa não é adequada para visualizar glândulas endocrinas internas como a pituitária.

Compreender as indicações clínicas para cada tipo de exame radiográfico é crucial para o diagnóstico correto e eficiente na prática odontológica. Cada técnica tem suas vantagens e limitações dependendo das estruturas que se deseja avaliar.

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Segundo Stafne e Gibilisco (1982) e Banks (1994), a avaliação do processo condilar, colo e ramo da mandíbula devem ser realizadas através da projeção ântero-posterior das apófises condilares, também conhecida como projeção de Towne modificada.

 Revista Científica da Universidade de Franca Franca (SP) v. 5 n. 1/6

jan. 2003 / dez. 2005