A tese do sincretismo e da prática indiferenciada é uma das...

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Q483243 Serviço Social
A tese do sincretismo e da prática indiferenciada é uma das formulações presentes no debate teórico-profissional do serviço social.

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A tese do sincretismo e da prática indiferenciada:

O autor considera a natureza socioprofissional "medularmente sincrética", posta a carência do referencial crítico-dialético" (Netto, 1992:88). Esse pressuposto merece atenção, pois condiciona toda a análise da profissão enfeixada na problemática da "reificação", terreno em que os processos sociais se mostram na sua fenomenalidade, o que justifica o sincretismo, enquanto princípio constitutivo da natureza da profissão. (Iamamoto,  Marilda Vilela - Serviço Social em tempo de capital fetiche).

reificação: Concepção do indivíduo como objeto. Coisificação.

sincretismo: junção de doutrinas

Perfeito Telviana Domingues...

Ver Netto,José Paulo.  A estrtura sincrética do Serviço Social .In Capitalismo Monopolista e Serviço Social, Capítulo 2.São Paulo, Editora Cortez :.

 

No lapso das duas últimas décadas, a fecunda literatura profissional no âmbito da renovação crítica do Serviço Social voltada aos fundamentos do Serviço Social tratou, sob diferentes ângulos, a natureza particular da profissão na divisão social e técnica do trabalho. A literatura especializada centrou sua análise no Serviço Social, enquanto trabalho concreto (útil) dotado de qualidade determinada, abordado sob focos distintos: a tese do sincretismo da prática indiferenciada; a tese da identidade alienada; a tese da correlação de forças; a tese da assistência social; a tese da proteção social e a tese da função pedagógica do assistente social. Esses diferentes recortes temáticos na abordagem do Serviço Social e de seu exercício atestam a riqueza da produção acadêmica dessa área, alertando para questões que ora se complementam, ora de distanciam na totalização da leitura das particularidades da profissão e de seus agentes, enquanto trabalho útil que responde às necessidades sociais historicamente circunscritas. Entretanto a análise do processamento do trabalho do assistente social nem sempre adquiriu centralidade e nem foi totalizado nas suas múltiplas determinações. Os restritos investimentos nas implicações da mercantilização dessa força de trabalho especializada, inscrita na organização coletiva do trabalho das organizações empregadoras, comprometem a elucidação do significado social desse trabalho especializado no âmbito do trabalho coletivo na sociedade brasileira contemporâneas. São acentuadas as diferenças desse trabalho perante outras especializações do trabalho social; mas não adquire igual visibilidade nessas análises sua unidade enquanto parte do trabalho social médio, comum ao conjunto dos trabalhadores assalariados que produzem valor e/ou mais valia.

 

GAB. E

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