Guerra (in Mota e Amaral 2016), ao discutir as mudanças no ...
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GABARITO: C
Ao responder a questão, atentem-se para o enunciado, onde vai cobrar uma afirmativa incorreta em relação as determinações históricas que compõem a cultura profissional do assistente social.
Observem que a profissão vai ter um apreço pela formação teórico metodológica rigorosa a partir da perspectiva de intenção de ruptura década de 1970, e o amadurecimento teórico na década de 1980.
Portanto essa afirmativa não é considerada como cultura profissional do assistente social.
Certeza que esse gabarito está certo ??
Guerra (2016) cita algumas determinações históricas que compõem a cultura profissional, em razão de um padrão prático-operativo que marca a constituição da profissão (pág. 90):
A) o assistente social é visto na divisão do trabalho como profissional que “faz” e esse fazer deve portar uma resolutividade que permita a manutenção da ordem social, da reprodução do status quo. (Correta - pág. 91).
B) no contexto de responder à funcionalidade posta pela ordem burguesa, que institui um espaço na divisão sociotécnica a ser ocupado por um peculiar trabalhador assalariado, a profissão desenvolve um conjunto de ações direcionadas á administração dos conflitos sociais.(Correta - pág. 91).
C) trata-se de uma profissão que nutre um profundo intelectualismo: apreço pela formação teórico-metodológica rigorosa, como resultado da sua aproximação com a teoria marxista, em contraposição à ruptura com a formação doutrinária de influência católica que marca a gênese da profissão. (Incorreta, pois "trata-se de uma profissão que nutre um profundo anti-intelectualismo: descaso pela formação teórico-metodológica rigorosa, como resultado da formação doutrinária de influência católica que marca a gênese da profissão. pág. 92).
D) a profissão se nutre de valores mais conservadores emanados da doutrina social da Igreja Católica, na sua vertente Tradição, Família e Propriedade, com grande simpatia da profissão pelos valores do neotomismo e incorporação do positivismo como modo de pensar e justificar o capitalismo. (Correta - pág. 91).
E) a profissão, por vezes, é identificada com vocação, prática de ajuda e/ou militância, pautadas em valores anticapitalistas românticos e humanistas-cristãos, apoiados no eticismo, no “compromisso” e na boa vontade do profissional. (Correta - pág. 91).
Fonte: Transformações societárias, serviços social e cultura profissional (GUERRA, 2016) - Texto localizado na obra de => MOTA, Ana Elizabete; AMARAL, Ângela (org). Cenários, contradições e pelejas do Serviço Social brasileiro. São Paulo: Cortez, 2016.
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