Rubem Alves afirma que escreve para lutar contra o tempo. “A...

Rubem Alves, com uma sensibilidade ímpar, explora o poder transcendental da escrita e da leitura, enfatizando como estes atos são capazes de reviver o que já não existe. De acordo com sua visão, ao mergulharmos na leitura, somos transportados para outros tempos e experiências, vivenciando emoções como se estivessem acontecendo agora. Este é o milagre da narrativa escrita: fazer o passado renascer e as emoções aflorarem independentemente do tempo.

Considerando esta perspectiva, a escrita deve ser uma:

• prática de linguagem processual, de caráter funcional e pragmático, que instaura uma atividade de prazer, de intercâmbio e interação, atuando pelo contingente do dizer verbal.

Portanto, a alternativa correta é a A, que realça a escrita como uma ação que envolve processos, não apenas um mero exercício imediatista ou desconexo de paradigmas linguísticos. A escrita, quando entendida desta forma, torna-se uma experiência rica e envolvente, que engaja o escritor e o leitor em uma dança de significados e descobertas.