A(s) principal(is) via(s) de absorção dos agrotóxicos pelo o...

Alternativa correta: A - a dérmica (pele) e a respiratória (inalatória).

Vamos entender o porquê dessa ser a resposta certa. Primeiramente, em cenários de trabalho onde há exposição a agrotóxicos, como na agricultura, é comum que os trabalhadores estejam em contato direto com essas substâncias. A pele é o maior órgão do corpo humano e possui uma vasta superfície de contato, o que a torna uma via significativa de exposição a agentes químicos, como os agrotóxicos. Por isso, a via dérmica é uma das principais vias de absorção dessas substâncias.

Além disso, durante a aplicação e manipulação dos agrotóxicos, partículas e vapores podem ser liberados no ar. Os trabalhadores sem a devida proteção respiratória podem inalar esses compostos, o que faz da via respiratória outra rota importante de entrada para os agrotóxicos no organismo. Esta via é particularmente preocupante, pois permite que os agrotóxicos entrem rapidamente na corrente sanguínea e se espalhem pelo corpo.

As demais alternativas são menos frequentes ou relevantes em situações normais de trabalho. A ingestão (via oral) pode ser uma via de exposição, mas geralmente está associada a acidentes ou práticas inadequadas de higiene, como comer ou beber sem lavar as mãos depois de manipular agrotóxicos. Quanto à alternativa que sugere que todas as vias são igualmente relevantes, isso não é verdade, uma vez que a absorção via pele e pulmões é muito mais comum em um cenário de trabalho com agrotóxicos do que a via oral ou outras possíveis vias.

Portanto, conhecendo os riscos e mecanismos de exposição aos agrotóxicos no ambiente de trabalho, fica evidente que a alternativa A é a correta, destacando as vias dérmica e respiratória como as principais rotas de absorção dessas substâncias nocivas ao organismo humano durante a realização de atividades laborais.

Os agrotóxicos são absorvidos pelo corpo humano pelas vias respiratória e dérmica e, em menor quantidade, também pela via oral. Uma vez no organismo humano, poderão causar quadros de intoxicação aguda ou crônica.

Fonte: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000400013