P.C.R, 2 anos, é levada ao atendimento de emergência com his...
P.C.R, 2 anos, é levada ao atendimento de emergência com história de febre iniciada há 24 horas e crise convulsiva tônico-clônica generalizada, há 30 minutos atrás, com duração de 3 minutos. Foi seu primeiro episódio de crise convulsiva desde o nascimento. Apresentava, no momento, exame físico neurológico normal, incluindo nível de consciência adequado e ausência de rigidez de nuca. Tem história familiar de crise convulsiva febril.
Aconduta adequada neste caso é:
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Alternativa Correta: A - fazer o diagnóstico da etiologia infecciosa e orientar a família quanto à benignidade do quadro.
A questão aborda o manejo de uma crise convulsiva febril em uma criança de 2 anos. Entender essa condição requer conhecimento sobre crises convulsivas febris, que são comuns na pediatria e, geralmente, benignas.
Justificativa para a Alternativa Correta (A):
Crises convulsivas febris são convulsões desencadeadas por febre em crianças pequenas, geralmente entre 6 meses e 5 anos. Elas são benignas e não causam danos cerebrais duradouros. O exame físico neurológico normal e a ausência de sintomas como rigidez de nuca indicam a ausência de infecção no sistema nervoso central, como meningite. A presença de história familiar também sugere que se trata de uma crise convulsiva febril simples. Portanto, a conduta correta é diagnosticar a causa da febre e tranquilizar a família quanto à benignidade dessas crises.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - Solicitar tomografia de crânio e o parecer da neuropediatra: Não é necessário, pois a criança apresenta um exame neurológico normal e ausência de sinais sugestivos de lesão intracraniana ou condição grave. Realizar exames de imagem ou consultar um especialista não é indicado em casos de crises febris simples.
C - Solicitar eletroencefalograma e o parecer da neuropediatra: Também não é necessário, já que o eletroencefalograma não é útil na avaliação de crises febris simples, que são autolimitadas e benignas.
D - Realizar punção lombar e iniciar Ceftriaxone venoso: Essa abordagem é indicada quando há suspeita de meningite, o que não é o caso aqui, dado que não há rigidez de nuca ou outros sinais de infecção do sistema nervoso central.
E - Realizar punção lombar e uma dose de Diazepam intravenoso: A punção lombar é desnecessária pela mesma razão citada acima, e o Diazepam intravenoso não é uma medida para crises simples autolimitadas.
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