Na gestão de resíduos sólidos, os rejeitos são definidos como

Alternativa correta: C

A gestão de resíduos sólidos é um tema fundamental no âmbito do saneamento geral e da preservação ambiental. No contexto dos resíduos sólidos, é crucial distinguir entre resíduos e rejeitos, pois cada um requer um tratamento e uma destinação específicos.

A alternativa C está correta porque define os rejeitos como o material que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Isso significa que os rejeitos são aqueles resíduos para os quais não há mais nenhuma possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem, necessitando, portanto, de uma disposição final que minimize seu impacto ambiental.

Para entender melhor, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A: Essa alternativa descreve um material que deve ser reduzido ou reaproveitado devido à possibilidade de perda de lucro, mas não aborda a questão dos rejeitos, que são materiais sem possibilidade de reaproveitamento.

B: Embora mencione materiais descartados resultantes de atividades humanas que não podem ser lançados na rede pública de esgoto ou corpos d’água, essa definição é mais adequada para resíduos que requerem tratamento especial, mas não necessariamente para rejeitos.

D: Essa alternativa fala sobre materiais que são descartados por serem considerados inúteis, velhos ou repugnantes. No entanto, não aborda a questão dos rejeitos, que são materiais onde todas as possibilidades de reaproveitamento já foram esgotadas.

E: Define materiais sólidos sem utilidade, supérfluos ou perigosos, que devem ser eliminados. Embora próxima, não enfatiza a característica fundamental dos rejeitos, que é a impossibilidade de tratamento ou recuperação tecnológica.

Portanto, a correta compreensão dos conceitos de resíduos e rejeitos é essencial para a formulação de políticas públicas eficazes na gestão de resíduos sólidos, priorizando sempre a redução, a reutilização e a reciclagem antes de considerar a disposição final.