De acordo com Villas-Boas (2008), considerando a pré-impress...
De acordo com Villas-Boas (2008), considerando a pré-impressão, há três classes de formatos de arquivos que dão fluxo à produção. A diferença entre eles se refere à forma como atuam na rapidez desse processo e à sua garantia de fidelidade com o projeto original. Assim, há a classe dos chamados arquivos ___________, a dos arquivos ___________ e a do formato ___________. A primeira classe são os arquivos gerados pelos próprios programas de editoração eletrônica utilizando seus formatos próprios (.ind, .ai, .cdr etc.), os quais envolvem mais riscos. Já a segunda é uma linguagem de descrição de página que contém instruções para impressão de uma página por uma impressora que, quando decodificada (realizada pelo RIP), cria uma imagem que tem base em pontos de alta resolução. O último formato, segundo o autor, é o mais indicado e caminha para se tornar o modelo do mercado. Seus padrões são também recomendados pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e pela International Organization for Standardization (ISO). Este último prevê arquivos seguros e confiáveis, gerados de modo universal, permitindo seu uso por todos sistemas de fluxo de trabalho gráfico, independentemente do aplicativo ou plataforma em que foram criados.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a B - abertos – PostScript – PDF.
Vamos entender o contexto da questão. O enunciado trata dos diferentes formatos de arquivos utilizados na pré-impressão gráfica, com foco nas características de cada classe em termos de velocidade e fidelidade ao projeto original. A questão menciona três categorias de arquivos: nativos, linguagens de descrição de página, e um formato universal e seguro.
Na alternativa B, a sequência apresentada é a seguinte:
- Nativos: Estes são os arquivos gerados pelos próprios programas de editoração eletrônica, como .ind (InDesign), .ai (Illustrator), e .cdr (CorelDRAW). Eles envolvem mais riscos devido à dependência do software específico para sua abertura e edição.
- PostScript: Esta é uma linguagem de descrição de página que descreve como uma página deve ser impressa. Ela é processada pelo RIP (Raster Image Processor), que traduz a página em uma imagem de alta resolução.
- PDF: Este formato é amplamente utilizado por sua capacidade de assegurar que o documento seja visualizado da mesma forma em diferentes dispositivos e plataformas. O PDF é recomendado por organizações como a ABTG e a ISO devido à sua confiabilidade e segurança.
Agora, vamos analisar por que as outras opções estão incorretas:
- A - digitais – CtPress – CtP: Esta opção menciona termos que não correspondem aos conceitos discutidos no enunciado. CtPress e CtP referem-se a tecnologias de impressão específicas e não a formatos de arquivo para pré-impressão.
- C - nativos – CtP – CtPress: Assim como a alternativa A, menciona tecnologias de impressão (CtP e CtPress), o que não atende ao critério de formatos de arquivo específicos para pré-impressão.
- D - abertos – PDF/X-1 – PostScript: Apresenta PDF/X-1, uma variante do PDF mais restrita para impressão, antes do PostScript, o que não segue a ordem lógica esperada, já que o PostScript precede o PDF como um formato de linguagem de descrição de página.
- E - nativos – PDF/X-3 – PSD: A opção PSD é um formato de arquivo nativo do Adobe Photoshop e não se alinha à descrição de um formato universal seguro, como o PDF.
Portanto, a escolha da alternativa B se justifica porque alinha corretamente os conceitos de nativos, PostScript, e PDF, como descrito no enunciado.
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