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Q854146 Sistemas Operacionais
Dentre algumas das características técnicas incorporadas no sistema operacional Red Hat Enterprise Linux − RHEL 7, consta a
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A alternativa correta é a E - adoção do systemd como forma de iniciar processos e serviços, em substituição ao init.

Vamos entender melhor o tema dessa questão:

O Red Hat Enterprise Linux (RHEL) 7, assim como outras distribuições Linux, incorporou diversas características técnicas importantes em suas versões mais recentes. Algumas dessas características incluem melhorias significativas em sistemas de arquivos, gerenciamento de processos e suporte a tecnologias de contêiner. Vejamos alguns pontos relevantes abordados nas alternativas:

Alternativa A: Menciona a melhora no desenvolvimento, entrega, portabilidade e isolamento de aplicações por meio de contêineres Linux, incluindo o XFS para execuções exclusivamente em cloud em ambientes de produção. Apesar de o XFS ser um sistema de arquivos importante e o RHEL 7 ter realmente incorporado melhorias no suporte a contêineres, a descrição não está totalmente correta para ser a escolha.

Alternativa B: Fala sobre a melhora significativa do sistema de arquivos e a inclusão do systemd como sistema padrão que escala até 500GB. Há um equívoco aqui quanto ao tamanho de escalabilidade e a descrição do systemd.

Alternativa C: Menciona a inclusão do XSL como sistema padrão, que escala até 300TB. O XSL não é um sistema de arquivos reconhecido, o que torna a alternativa incorreta.

Alternativa D: Afirma a adoção do LXC, incluindo o OpenShift, como forma de iniciar processos e serviços. Embora o LXC e o OpenShift sejam tecnologias significativas, não são substitutos para o init no RHEL 7.

A alternativa E é a correta porque o Red Hat Enterprise Linux 7 realmente adotou o systemd como o principal gerenciador de inicialização, substituindo o tradicional init. O systemd é uma suíte de software que fornece vários componentes do sistema para inicialização, manutenção e gerenciamento de processos do Linux. Ele melhora significativamente a velocidade de inicialização e a eficiência no gerenciamento de serviços e dependências.

Em resumo, o conhecimento necessário para responder essa questão envolve entender as atualizações e melhorias principais do RHEL 7, especialmente no que diz respeito ao gerenciador de inicialização. A transição do init para o systemd é uma mudança crucial que trouxe várias melhorias de desempenho e gerenciamento para o sistema operacional.

Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer o conteúdo da questão e a importância dessas características no RHEL 7. Se tiver mais dúvidas ou precisar de mais detalhes, estou à disposição!

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Comentários

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O Red Hat Enterprise Linux 7 inclui o systemd, um gerenciador de sistema e de serviços, que combina compatibilidade para a maioria dos scripts de inicialização, e inclui os seguintes novos recursos:

* Fornece recursos de paralelização;
* Facilita a inicialização de daemons conforme a necessidade;
* Mantém o controle de processos do Linux;
* Tem suporte para criação de snapshots e restauração do estado do sistema;
* Mantém pontos de montagem automática.

Fonte: Prof Celson - Estratégia

Bons estudos!

Letra E

Pessoal, o systemd não é exclusivo do Red Hat. Por isso, mesmo que vc não conheça esse SO, a questão quer apenas saber se vc tem o conhecimento basicamente do systemd.

 

"A necessidade de substituir o init por algo melhor foi sentida a partir de um longo tempo e várias alternativas foram desenvolvidas, de tempos em tempos, algumas das quais se tornaram substitutas para a inicialização nativa de distribuição, alguns dos quais são:

 

Upstart – Um daemon de substituição de init implementado no Ubuntu GNU / Linux e projetado para iniciar o processo de forma assíncrona.


Epoch – Um daemon de substituição de init construído em torno de simplicidade de gestão e serviço, projetado para iniciar o processo de single-threaded.


Mudar – Um daemon de substituição de inicialização escrito em Python, implementado em Pardus GNU / Linux e projetado para iniciar o processo de forma assíncrona.


Systemd – Um daemon de substituição de init projetado para processar em paralelo, implementado em uma série de distribuição padrão – Fedora, openSUSE, a Arch, RHEL, CentOS, e recentemente o Ubuntu.


OpenRC – Um substituto do init e baseado nele criado por e para o Gentoo.

 

O que é o Systemd?

O systemd é um Daemon de Sistema de Gestão de chamada com a convenção UNIX para adicionar a letra ‘d’ no final para indicar que é um daemon para ser facilmente reconhecida. Inicialmente, ele foi liberado sob a licença GNU General Public License, mas agora os lançamentos são feitos sob a GNU Lesser General Public License. Similar ao init, systemd é o pai de todos os outros processos direta ou indiretamente, e é o primeiro processo que começa na inicialização, portanto, tipicamente atribuído um

um “pid = 1”.

Ele foi projetado para superar as deficiências de inicialização. É em si é um processo em segundo plano que é projetado para iniciar processos em paralelo, reduzindo assim o tempo de inicialização e sobrecarga computacional. Tem muitos outros recursos, em comparação com o init.

 

http://www.cleuber.com.br/index.php/2016/06/15/init-vs-systemd

Minha contribuição

https://www.redhat.com/en/blog/converting-traditional-sysv-init-scripts-red-hat-enterprise-linux-7-systemd-unit-files

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