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Q1242784 Medicina
A fibrilação atrial está associada a vários fatores de risco, sendo MENOS provável a sua ocorrência associada à presença de:
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A alternativa correta é a C - uso de espironolactona.

A questão aborda a fibrilação atrial, que é uma arritmia cardíaca comum associada a diversos fatores de risco. Para resolvê-la, é necessário entender quais condições ou substâncias estão frequentemente associadas à fibrilação atrial e quais não estão.

Vamos analisar cada alternativa para esclarecer:

A - tromboembolismo pulmonar: Esta condição pode estar associada a fibrilações atriais devido à tensão sobre o coração direito e alterações nas pressões do sistema circulatório. Portanto, está mais relacionada à ocorrência de fibrilação atrial.

B - hipertireoidismo subclínico: Alterações hormonais, como as vistas no hipertireoidismo, são bem conhecidas por estarem associadas à fibrilação atrial, devido ao aumento da atividade simpática e das demandas metabólicas do organismo.

C - uso de espironolactona: A espironolactona é um diurético poupador de potássio que é utilizado no tratamento de insuficiência cardíaca e outras condições, mas sua associação com fibrilação atrial não é comum. Por isso, nesta questão, é a alternativa correta, sendo menos provável a sua associação com a condição.

D - obesidade: A obesidade é um fator de risco significativo para uma variedade de doenças cardiovasculares, incluindo a fibrilação atrial, devido a fatores como inflamação sistêmica e aumento da pressão arterial.

E - insuficiência renal crônica: Esta condição está frequentemente associada a riscos cardiovasculares aumentados, incluindo a fibrilação atrial, devido às complexas interações entre função renal e cardiovascular.

Concluindo, a espironolactona é a opção que menos se associa à fibrilação atrial entre as alternativas apresentadas. Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas!

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A fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca que pode ser influenciada por vários fatores de risco. A alternativa C, que afirma que o uso de espironolactona está menos provavelmente associado à sua ocorrência, é a correta. A espironolactona é um diurético poupador de potássio, frequentemente usada para tratar condições como a insuficiência cardíaca e a hipertensão, e não está diretamente associada ao aumento do risco de fibrilação atrial. Na verdade, pode até ser benéfica em certos contextos de doença cardíaca. Em contraste, as demais opções listam condições que são conhecidas por aumentar o risco de fibrilação atrial: tromboembolismo pulmonar (A) pode aumentar a pressão no átrio, desencadeando arritmias; hipertireoidismo subclínico (B) pode aumentar o metabolismo e a atividade adrenérgica, predispondo à arritmia; obesidade (D) está associada a várias alterações cardiovasculares que podem levar a arritmias; e insuficiência renal crônica (E) pode causar desequilíbrios eletrolíticos e sobrecarga de volume, ambos fatores de risco para fibrilação atrial. Portanto, o uso de espironolactona é o menos provável dos fatores listados a estar associado à ocorrência de fibrilação atrial.

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