Sobre o histórico das políticas públicas de cultura...
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A alternativa correta é a A.
Vamos explorar por que a alternativa A é a correta e analisar as demais opções:
A - As estratégias para a construção de uma identidade nacional no Brasil estão vinculadas ao início das políticas públicas de cultura na esfera federal.
Essa afirmativa está correta porque, historicamente, as políticas públicas de cultura no Brasil tiveram início na esfera federal com a intenção de construir uma identidade nacional. Durante o governo de Getúlio Vargas, especialmente na era Vargas (1930-1945), houve um esforço significativo para promover uma cultura nacional unificada. Instituições e políticas culturais foram criadas com o objetivo de fortalecer a identidade brasileira, integrando diversas manifestações culturais regionais.
B - No governo de Getúlio Vargas foram criados, dentre outras instituições, a Superintendência de Educação Musical e Artística, o Instituto Nacional de Cinema Educativo, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o Serviço Nacional de Artes Cênicas.
Esta afirmativa está incorreta porque o Serviço Nacional de Artes Cênicas não foi criado durante o governo de Getúlio Vargas. As demais instituições mencionadas foram realmente criadas nesse período, mas a presença de um item incorreto invalida a alternativa.
C - Mário de Andrade foi convidado a redigir o programa inaugural do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, assumindo logo após a direção da instituição.
Esta afirmativa está incorreta porque, apesar de Mário de Andrade ter sido uma figura influente na cultura brasileira e ter participado da criação do SPHAN (atual IPHAN), ele não assumiu a direção da instituição. Quem assumiu a direção inicialmente foi Rodrigo Melo Franco de Andrade.
D - Em pasta específica, o Ministério da Cultura teve sua fundação em 1987.
Esta afirmativa está incorreta porque o Ministério da Cultura (MinC) foi criado em 1985, durante o governo de José Sarney, e não em 1987.
E - Criado em 1966, o Conselho Federal de Cultura (CFC) tinha perfil normativo e de assessoria ao Ministro, não tendo o Conselho nenhuma dotação orçamentária.
Esta afirmativa está incorreta porque o Conselho Federal de Cultura (CFC), criado em 1966, tinha sim um perfil normativo e de assessoria ao Ministro da Educação e Cultura, mas ele possuía dotação orçamentária própria, ao contrário do que está afirmado.
Com essas explicações, espero ter clarificado as razões pelas quais a alternativa A é a correta e as demais são incorretas. Se tiver mais dúvidas, estou à disposição para ajudar!
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Comentários
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Os primeiros grandes registros e avanços no desenvolvimento de uma estrutura institucional cuja atribuição era fomentar e preservar as artes e o patrimônio cultural começa no período da vinda da Coroa Portuguesa ao Brasil, em 1808.
Porém, deve ser ressaltado que foi uma época marcadamente iluminista-tardia e positivista, cujas ações giravam em torno da criação de instituições simbólicas e representativas para uma cultura letrada e eurocêntrica. É dessa época a criação da Biblioteca Nacional, do Arquivo Nacional, e de vários Museus.
Fonte: http://blogs.cultura.gov.br/snc/2009/10/06/historia-das-politicas-publicas-de-cultura-no-brasil-%E2%80%93-parte-01-blog-libidinagens-06102009/Em 1930, criação do Ministério da Educação e Saúde
Entre 1934 e 1945, Mário de Andrade esteve à
frente do Departamento de Cultura de São Paulo.
Em 1937, criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual Iphan).
Até 1953, foi Ministério da Educação e Saúde. Com a autonomia dada à
área da saúde, surge o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla
MEC.
Em 1960, Movimento de Cultura Popular (MCP), no Recife, e do grupo De Pé no Chão Também se Aprende a Ler, em Natal.
Em 1966, foi criado o Conselho Federal de Cultura.
Em 1975, a
abertura da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
No geral, as primeiras políticas culturais eram vistas como ações
pedagógicas, desvinculando-se do Ministério da Educação somente em 1985.
Mas, após a criação do Ministério da Cultura, inconstância foi a palavra-chave do setor. Em dez anos, nove dirigentes passaram pelo maior cargo dos órgãos de políticas culturais. No governo Collor, o ministério chegou a ser extinto, voltando a ser apenas uma secretaria e retomando o status maior somente em 1992, no mandato do presidente Itamar Franco. Em meio à turbulência, as ações no contexto da redemocratização tinham em comum a lógica dos incentivos fiscais. Apesar de exercida desde a gestão de Mário de Andrade no Departamento de Cultura de São Paulo, esta prática se tornou a base das políticas culturais em um ciclo iniciado com a Lei Sarney (1986) e firmado com a Lei Rouanet (1991) e a gestão do cientista político Francisco Weffort na pasta de Cultura (1994-2002). “Cultura é um bom negócio”, dizia o lema do ministério.
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/politicas-da-cultura
Acho que está questão está perdida. Não vejo relação com o assunto tratado neste capítulo
Essa caiu de paraquedas aqui!
Só perdi meu tempo lendo essa questão kkkk
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