A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. U...

O tema central da questão é a nutrição na gravidez adolescente, abordando a correlação entre deficiências nutricionais e suas causas durante este período. Para resolver esta questão, é necessário compreender o impacto do estado nutricional na saúde tanto da gestante adolescente quanto do bebê, além de conhecimentos sobre carências nutricionais comuns neste grupo.

A alternativa correta é a Alternativa A: "Anemia preexistente e deficiência de ferro, ácido fólico e vitamina B12." Esta alternativa está correta porque a anemia, especialmente a anemia ferropriva, é comum na gravidez e pode ser agravada pela deficiência de ferro, ácido fólico e vitamina B12, nutrientes essenciais para a formação adequada de glóbulos vermelhos. Na adolescência, essas deficiências podem ser mais pronunciadas devido a hábitos alimentares inadequados e necessidades nutricionais aumentadas.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B: "Idade materna 17 anos, dieta rica em gordura saturada, sódio e pobre em cálcio." Embora uma dieta inadequada em cálcio possa ser prejudicial, a relação não é específica para uma fisiopatologia como a anemia, que é claramente relacionada a deficiências de ferro, ácido fólico e vitamina B12.

Alternativa C: "Mãe solteira, baixo peso ao nascer e alimentação rica em ácido fólico." A presença de ácido fólico na dieta geralmente ajuda a prevenir problemas como malformações do tubo neural, mas não está diretamente correlacionada com baixo peso ao nascer, especialmente sem a menção de outras deficiências ou problemas nutricionais.

Alternativa D: "Infecção, pouco ganho de peso durante a gravidez e consumo adequado de vitamina D." Embora infecções e pouco ganho de peso sejam preocupantes, a vitamina D, por si só, não está diretamente relacionada com esses problemas, especialmente sem outros fatores nutricionais considerados.

Alternativa E: "Pobreza, consumo energético deficitário e alto consumo de vitamina B1." A pobreza e o consumo energético deficitário podem levar a várias deficiências nutricionais, mas a vitamina B1 (tiamina) não está diretamente ligada a uma fisiopatologia específica como a anemia, que se relaciona mais a outros nutrientes, como ferro e ácido fólico.

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