Acerca de metodologias ágeis de desenvolvimento de projetos,...

Pontos de estória são uma unidade de medida que estimam o esforço necessário para implementar uma funcionalidade, e não o tempo diretamente. Eles permitem que a equipe avalie o trabalho em comparação com outras tarefas já analisadas e não determinam o tempo de desenvolvimento com base na pontuação de menor valor.

Quando uma funcionalidade é considerada duas vezes mais complexa que outra, ela receberá o dobro de pontos de estória. Essa estimativa é realizada pela equipe através de comparações com funcionalidades previamente estimadas. Se o Product Backlog ainda não possui itens estimados, escolhe-se uma história com esforço mínimo como referência.

Uma técnica popular para estimar pontos de estória é o Planning Poker, que é amplamente adotada para avaliar tanto o esforço quanto o tamanho das tarefas, embora não esteja descrita nos guias oficiais das metodologias ágeis.

Gabarito da questão: E - Errado

Pontos de estórias trata-se de uma unidade de medida relativa que leva em consideração o esforço necessário para realizar uma determinada funcionalidade (e não o tempo). Se uma funcionalidade requerer o dobro de esforço para ser implementada, ela receberá aproximadamente o dobro de Story Points. Para fazer essa estimativa, a equipe de desenvolvimento realiza uma comparação com outras histórias já estimadas.

Caso não haja ainda nada estimado no Product Backlog, a equipe localiza a história de usuário com o menor esforço para desenvolvimento e o utiliza como base de comparação. Uma das melhores formas de estimar Story Points é por meio de uma técnica chamada Planning Poker, que não está no guia oficial, mas que é frequentemente utilizada tanto para estimar esforço como para estimar tamanho.

Fonte: Estratégia Concursos.

Vários erros:

1 - Não é a de menor que determina, ela é usada para comparação. Contudo, para determinar o tempo de uma atividade, tem que ter consenso.
2 - A pegadinha do tempo, quando é esforço.
3 - Pontos de dificuldade ficou bem forçado.

consenso

Engraçado que o próprio Mike Cohn, um dos idealizadores desta técnica, cita no seu artigo sobre user stories que elas tratam de esforço e tempo, em vez de complexidade da tarefa. 

"In the case of story points, we estimate the effort (time) to do a thing—that effort can be affected by risk, uncertainty, or complexity. So let me say it as clearly as I can: story points are an estimate of effort, not complexity." [1]

O foco da atribuição de pontos é o ESFORÇO. Neste artigo, Cohn cita que a utilização de story points fornece um meio objetivo de relativizar o TEMPO necessário para finalizar uma tarefa, em unidades que sejam mensuráveis e entendidas pelos desenvolvedores. Deste modo, discordo que o TEMPO não seja medido por meio de story points.

Assim, acredito que o erro da questão seja quando fala que a menor pontuação define qual o tempo do sprint, quando na verdade é o consenso, por meio de várias rodadas de "negociação", que vai determinar o esforço daquela tarefa. Ademais, o cliente ainda irá priorizar aquelas mais relevantes para o negócio. Não acredito que exista uma regra as que exigem mais ou menos esforço primeiro, quem decide isso é o cliente (PO) por meio da sua classificação por importância, feita na reunião de planejamento. 

[1] - https://www.scrumalliance.org/community/spotlight/mike-cohn/october-2014/story-points-are-a-measure-of-effort-period

Por fim, uma questão do cespe que indica esse posicionamento. 

Em XP (Extreme Programming), as user stories não objetivam definir o escopo global do sistema, mas avaliar a complexidade de cada uma de suas partes a fim serem estimados prazos na perspectiva dos usuários ou clientes do sistema.

Certo

Pontos de estórias (story points) são o meio mais adequado de se determinar o tempo de desenvolvimento de uma tarefa de uma sprint, pois, nesse caso, os desenvolvedores atribuem pontos de dificuldade para o desenvolvimento de uma tarefa específica e a pontuação de menor valor é a que determina o tempo de tarefa da sprint.