Dentre os medicamentos a seguir, assinale o que não está ass...
Dentre os medicamentos a seguir, assinale o que não está associado à hiperprolactinemia.
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O tema central desta questão é a hiperprolactinemia, que é uma condição caracterizada pelo aumento dos níveis de prolactina no sangue. Esse aumento pode ser causado por várias razões, incluindo o uso de certos medicamentos. Para responder corretamente à questão, é necessário conhecer quais medicamentos são comumente associados a essa condição.
A alternativa correta é a C - Hidrocortisona. A hidrocortisona é um corticosteroide que não está associada ao aumento da prolactina no sangue. Pelo contrário, corticosteroides podem até ajudar a reduzir os níveis de prolactina em algumas situações.
A seguir, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
A - Metildopa: Este medicamento é um anti-hipertensivo que pode elevar os níveis de prolactina, levando à hiperprolactinemia. Portanto, está associado à condição.
B - Verapamil: Este é um bloqueador de canais de cálcio utilizado para tratar hipertensão e angina, que também pode causar aumento nos níveis de prolactina.
D - Metoclopramida: É um antagonista da dopamina utilizado para tratar náuseas e vômitos, conhecido por frequentemente causar hiperprolactinemia como efeito colateral.
E - Risperidona: É um antipsicótico que bloqueia receptores de dopamina no cérebro, levando a um aumento dos níveis de prolactina.
Uma estratégia útil para resolver esse tipo de questão é lembrar que muitos medicamentos que afetam o sistema dopaminérgico, como antipsicóticos e antieméticos, podem causar hiperprolactinemia. Corticosteroides, por outro lado, não têm essa associação.
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A alternativa que indica o medicamento não associado à hiperprolactinemia é a C. Hidrocortisona.
Embora diversos medicamentos possam afetar os níveis de prolactina no sangue, a hidrocortisona, um corticosteroide sintético, não está diretamente relacionada ao aumento da prolactina.
Medicamentos que podem causar hiperprolactinemia:
- Antipsicóticos: Risperidona (citada na alternativa E) e outros medicamentos dessa classe, como clorpromazina, haloperidol, olanzapina e quetiapina, podem bloquear os receptores dopaminérgicos no cérebro, levando ao aumento da prolactina.
- Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina, imipramina e clomipramina podem interferir no metabolismo da dopamina, resultando em elevação da prolactina.
- Inibidores da monoaminoxidase (IMOs): Moclobemida e tranilcipromina podem aumentar a produção de prolactina ao inibir a degradação da dopamina.
- Antipulsivos: Metoclopramida e domperidona (citada na alternativa D) estimulam diretamente a produção de prolactina no hipotálamo.
- Anti-hipertensivos: Metildopa e verapamil (citados nas alternativas A e B) podem causar hiperprolactinemia como efeito adverso, principalmente em doses elevadas.
Fatores adicionais que podem influenciar a prolactina:
- Doenças da hipófise: Tumores benignos (adenomas) ou outros distúrbios da glândula pituitária podem levar à produção excessiva de prolactina.
- Insuficiência renal: A retenção de prolactina nos rins pode causar elevação dos níveis hormonais no sangue.
- Cirrose hepática: Disfunção hepática pode afetar o metabolismo da prolactina, levando ao aumento da sua concentração.
- Hipotireoidismo: A deficiência de hormônios tireoidianos pode interferir na regulação da prolactina.
- Gravidez e amamentação: O aumento da prolactina é fisiológico durante esses períodos para estimular a produção de leite materno.
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