Margarida K. Kunsch é professora-doutora da escola de comuni...

“Em primeiro lugar, vejo que há necessidade de repensar não só as práticas, mas também os conceitos de Relações Públicas no âmbito das organizações. É preciso sair da fragmentação para uma visão integrada da comunicação.”

“Vejo que o papel das Relações Públicas deve, cada vez mais, ficar restrito a um único setor, até mesmo a uma pessoa. [...]. Se analisarmos a atuação de algum profissional de destaque na área, veremos que na verdade ele não possui equipe ou infra estrutura e sim é dotado de vasto conhecimento técnico, o que lhe proporciona trabalhos muito bem desenvolvidos.”

“Essa idéia da mudança de comportamento, de o dirigente sair do seu pedestal e facilitar a aproximação, é algo utópico que nunca se tornará realidade. Pensar que utilizar produtos tradicionais da comunicação interna irá transformar algum dirigente é inviável.”

“Hoje é muito mais simples fazer um trabalho de Relações Públicas. Apesar de não existir ambientes calmos e tranqüilos, ainda temos uma propensão passiva, de não enfrentamento dos problemas.”

“Tem-se percebido, nos contatos diretos com os profissionais de comunicação do mercado, que essa é uma área normalmente muito tranquila nas empresas, principalmente entre o pessoal que trabalha com a gerência de relações com a imprensa. Muitas vezes, o ambiente é de cumplicidade e parceria – o que, a meu ver, beneficia muito a produtividade dessas pessoas.”