A medicina vem fazendo grandes avanços, em quadros anteriorm...

A alternativa correta é: C - Implantação de células tronco na medula espinhal de pacientes com comprometimento medular.

A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, causando uma variedade de sintomas neurológicos. Nos últimos anos, houve avanços significativos no tratamento da EM, com diversas terapias aprovadas para controlar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Alternativa A - Terapia oral diária com Fingolimode: O Fingolimode é um tratamento eficaz e já consagrado para a esclerose múltipla. É uma droga imunomoduladora que ajuda a reduzir a frequência das crises e a progressão da incapacidade. Sua administração oral diária facilita a adesão ao tratamento.

Alternativa B - Medicação subcutânea diária: Existem várias medicações que são administradas por via subcutânea e fazem parte das terapias aprovadas para EM, como o Interferon beta e o Acetato de Glatirâmer. Elas atuam modulando o sistema imunológico para reduzir a atividade da doença.

Alternativa C - Implantação de células tronco na medula espinhal de pacientes com comprometimento medular: Esta alternativa está incorreta porque, embora as terapias com células-tronco sejam promissoras e estejam em fase de pesquisa, ainda não são uma prática consagrada ou amplamente disponível para o tratamento da esclerose múltipla. O uso de células-tronco para regenerar tecidos danificados ainda está em fase de investigação e não é parte do tratamento padrão atual.

Alternativa D - Plasmaférese principalmente nos casos que não respondem à corticoterapia: A plasmaférese é um tratamento utilizado para casos graves de EM e é frequentemente empregada em surtos que não respondem bem ao tratamento com corticosteroides. Ela remove do sangue anticorpos que atacam a mielina, a substância que envolve e protege os nervos.

Portanto, a questão exige que o candidato identifique quais das opções apresentadas não correspondem a práticas consagradas ou atuais na terapêutica da esclerose múltipla. A correta compreensão desse contexto é essencial para a escolha da resposta certa.

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