Acerca do transtorno específico da aprendizagem (TEA), NÃO ...
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Olá, aluno(a)! Vamos analisar a questão sobre o Transtorno Específico da Aprendizagem (TEA). A alternativa correta, que NÃO podemos afirmar sobre o TEA, é a alternativa B.
Agora, vamos explicar por que cada alternativa está correta ou incorreta:
A: Nele estão agrupados os prejuízos na leitura, na expressão escrita e/ou em matemática, devendo ser especificado, no diagnóstico, em qual domínio acadêmico há um maior prejuízo.
Essa alternativa está correta. O TEA é caracterizado por dificuldades específicas em áreas acadêmicas como leitura, escrita e matemática. O DSM-5 exige a especificação do domínio onde há maior prejuízo.
B: De acordo com a nova versão do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a discrepância entre desempenho escolar e inteligência (QI) é um dos principais critérios de diagnóstico.
Essa alternativa está incorreta. O DSM-5, ao contrário de versões anteriores, não utiliza mais a discrepância entre QI e desempenho escolar como critério principal para o diagnóstico do TEA. Agora, o diagnóstico é baseado na observação de dificuldades persistentes em habilidades acadêmicas, apesar de intervenções adequadas.
C: O TEA pode ocorrer em diferentes culturas e condições, variando em sua manifestação, de acordo com a natureza dos sistemas de símbolos escritos e falados e práticas culturais e educacionais.
Essa alternativa está correta. O TEA pode se manifestar de maneiras diferentes dependendo das práticas culturais e educacionais, bem como da natureza dos sistemas de símbolos escritos e falados em diferentes culturas.
D: São fatores de risco e prognóstico a prematuridade e a exposição pré-natal à nicotina.
Essa alternativa está correta. A prematuridade e a exposição pré-natal à nicotina são fatores de risco reconhecidos que podem influenciar o desenvolvimento de dificuldades de aprendizagem.
E: As consequências negativas do TEA podem incluir altas taxas de evasão do ensino médio, menores taxas de educação superior, níveis altos de sofrimento psicológico e piora da saúde mental geral, aumentando o risco de suicídio.
Essa alternativa está correta. As dificuldades de aprendizagem podem ter um impacto significativo na vida de uma pessoa, incluindo taxas mais altas de evasão escolar, menor participação no ensino superior, sofrimento psicológico e piora da saúde mental.
Espero que esta explicação tenha ajudado a clarificar as diferenças entre as alternativas e a entender melhor o Transtorno Específico da Aprendizagem. Continue estudando e conte comigo para esclarecer suas dúvidas!
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Não, a discrepância entre desempenho escolar e inteligência (QI) não é mais um dos principais critérios de diagnóstico para os transtornos específicos de aprendizagem (TEA) de acordo com a nova versão do DSM-5¹². Essa mudança visa evitar a dependência excessiva de testes de QI, que podem ser influenciados por fatores culturais, educacionais e socioeconômicos, e que nem sempre refletem as habilidades cognitivas dos indivíduos²³.
O DSM-5 propõe que o diagnóstico de TEA seja baseado em uma avaliação clínica abrangente, que considere o desempenho do indivíduo em testes padronizados de leitura, escrita e matemática, comparado com a média esperada para sua idade, sexo, escolaridade e grupo cultural¹². Além disso, o DSM-5 enfatiza que as dificuldades de aprendizagem devem ser persistentes, não transitórias, e que não podem ser explicadas por outras condições, como deficiência intelectual, problemas sensoriais, transtornos mentais ou neurológicos, ou instrução educacional inadequada¹².
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