Acerca do transtorno específico da aprendizagem (TEA), NÃO ...
Não, a discrepância entre desempenho escolar e inteligência (QI) não é mais um dos principais critérios de diagnóstico para os transtornos específicos de aprendizagem (TEA) de acordo com a nova versão do DSM-5¹². Essa mudança visa evitar a dependência excessiva de testes de QI, que podem ser influenciados por fatores culturais, educacionais e socioeconômicos, e que nem sempre refletem as habilidades cognitivas dos indivíduos²³.
O DSM-5 propõe que o diagnóstico de TEA seja baseado em uma avaliação clínica abrangente, que considere o desempenho do indivíduo em testes padronizados de leitura, escrita e matemática, comparado com a média esperada para sua idade, sexo, escolaridade e grupo cultural¹². Além disso, o DSM-5 enfatiza que as dificuldades de aprendizagem devem ser persistentes, não transitórias, e que não podem ser explicadas por outras condições, como deficiência intelectual, problemas sensoriais, transtornos mentais ou neurológicos, ou instrução educacional inadequada¹².