Em 31/12/2019, uma sociedade empresária possuía uma máquina,...
• Data de aquisição: 02/01/2017; • Valor de aquisição: R$ 40.000,00; • Valor residual: R$ 4.000,00; • Vida útil estimada: 5 anos; • Valor justo líquido de despesas em 31/12/2019: 18.000,00; e, • Método de depreciação: soma dos dígitos.
Sabendo-se que em 31/12/2019 a máquina atende aos critérios para classificação como ativo não-circulante mantido para a venda, conforme disposto na NBC TG 31 (R4) – Ativo Não-Circulante mantido para venda e Operações Descontinuadas, o valor a ser apresentado no Balanço Patrimonial será de:
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A questão nos fornece os seguintes dados:
Valor da Máquina: R$ 40.000,00
Valor residual: R$ 4.000,00
Vida útil: 5 anos
Valor justo líquido de despesas em 31/12/2019: R$ 18.000,00
1º Passo: Calcular a depreciação do período (02/01/2017 a 31/12/2019):
Valor depreciável: 40.000-4.000 = R$ 36.000,00
Depreciação anual: 36.000/5 = R$ 7.200/ano
A máquina foi utilizada durante 3 anos, logo:
Depreciação do período: 3 x 7.200 = R$ 21.600,00
2º Passo: Calcular o valor contábil:
Valor do bem: R$ 40.000,00
Depreciação acumulada. R$ -21600,00
Valor contábil: R$ 18.400,00
3º Passo: Comparar o valor contábil com o valor recuperável (maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda e o valor em uso):
Percebam que o valor contábil do bem R$ 18.400,00 está acima do seu valor recuperável R$ 18.000,00 (Valor justo líquido de despesas), dessa forma será necessário reconhecer uma perda no valor de R$ 400,00.
4º Passo: Reconhecer a perda: Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, reconhece a perda. Caso o valor recuperável seja maior que o valor contábil, nada se faz (princípio da prudência)
Passando a constar no Balanço patrimonial em 31/12/2019:
Valor do bem: R$ 40.000,00
Depreciação acumulada. R$ -21600,00
Perda por red. ao valor recuperável: R$-400,00
Valor contábil líquido: R$ 18.000,00
Gab. B
Mas o método não seria da soma dos dígitos?
O raciocínio contábil do nobre colega Klefferson Freitas foi muito bom pra acertar a questão. Contudo, a mesma solicita aplicação do método de depreciação ''soma dos dígitos dos anos'' (ou soma dos algarismos dos anos), ex.:
Tempo de vida útil: 3 anos.
Taxa de depreciação = 1 + 2 + 3 = 6. Logo, o 6 será o denominador da fração.
TAXA DE DEPRECIAÇÃO CRESCENTE = 1/6 = 16,67% no 1º ano; 2/6 = 33,33% no 2º ano; 3/6 = 50% no 3º ano.
TAXA DE DEPRECIAÇÃO DECRESCENTE (método dos saldos decrescente): basta inverter a sequência adotada pela taxa de depreciação crescente. A despesa com depreciação decresce durante a vida útil do bem.
Diante disso, considerando os ditames dessa questão, o valor do referido bem a ser apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2019 será de 25.960 (pelo método das soma dos dígitos dos anos). Entretanto, nossa questão informa que o valor justo líquido (valor que o bem alcançaria se fosse vendido naquela data) é de 18.000. Conforme nosso colega Klefferson Freitas, na Contabilidade existe o princípio da prudência que diz: diante de duas alternativa para registrar um ativo, escolhe-se o menor valor e, por outro lado, ... o maior valor para o passivo.
mas a vida útil não era 5 anos? no caso é o tempo de uso então?
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