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Q2448423 Contabilidade Pública
Em 31/12/2019, uma sociedade empresária possuía uma máquina, cujo modelo foi substituído por outro com maior capacidade de produção e menor custo. A empresa decidiu adquirir o novo modelo e vender o referido bem, sobre o qual há as seguintes informações: 
• Data de aquisição: 02/01/2017; • Valor de aquisição: R$ 40.000,00; • Valor residual: R$ 4.000,00; • Vida útil estimada: 5 anos; • Valor justo líquido de despesas em 31/12/2019: 18.000,00; e, • Método de depreciação: soma dos dígitos.

Sabendo-se que em 31/12/2019 a máquina atende aos critérios para classificação como ativo não-circulante mantido para a venda, conforme disposto na NBC TG 31 (R4) – Ativo Não-Circulante mantido para venda e Operações Descontinuadas, o valor a ser apresentado no Balanço Patrimonial será de: 
Alternativas

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A questão nos fornece os seguintes dados:

Valor da Máquina: R$ 40.000,00

Valor residual: R$ 4.000,00

Vida útil: 5 anos

Valor justo líquido de despesas em 31/12/2019: R$ 18.000,00

1º Passo: Calcular a depreciação do período (02/01/2017 a 31/12/2019):

Valor depreciável: 40.000-4.000 = R$ 36.000,00

Depreciação anual: 36.000/5 = R$ 7.200/ano

A máquina foi utilizada durante 3 anos, logo:

Depreciação do período: 3 x 7.200 = R$ 21.600,00

2º Passo: Calcular o valor contábil:

Valor do bem: R$ 40.000,00

Depreciação acumulada. R$ -21600,00

Valor contábil: R$ 18.400,00

3º Passo: Comparar o valor contábil com o valor recuperável (maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda e o valor em uso):

Percebam que o valor contábil do bem R$ 18.400,00 está acima do seu valor recuperável R$ 18.000,00 (Valor justo líquido de despesas), dessa forma será necessário reconhecer uma perda no valor de R$ 400,00.

4º Passo: Reconhecer a perda: Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, reconhece a perda. Caso o valor recuperável seja maior que o valor contábil, nada se faz (princípio da prudência)

Passando a constar no Balanço patrimonial em 31/12/2019:

Valor do bem: R$ 40.000,00

Depreciação acumulada. R$ -21600,00

Perda por red. ao valor recuperável: R$-400,00

Valor contábil líquido: R$ 18.000,00

Gab. B

Mas o método não seria da soma dos dígitos?

O raciocínio contábil do nobre colega Klefferson Freitas foi muito bom pra acertar a questão. Contudo, a mesma solicita aplicação do método de depreciação ''soma dos dígitos dos anos'' (ou soma dos algarismos dos anos), ex.:

Tempo de vida útil: 3 anos.

Taxa de depreciação = 1 + 2 + 3 = 6. Logo, o 6 será o denominador da fração.

TAXA DE DEPRECIAÇÃO CRESCENTE = 1/6 = 16,67% no 1º ano; 2/6 = 33,33% no 2º ano; 3/6 = 50% no 3º ano.

TAXA DE DEPRECIAÇÃO DECRESCENTE (método dos saldos decrescente): basta inverter a sequência adotada pela taxa de depreciação crescente. A despesa com depreciação decresce durante a vida útil do bem.

Diante disso, considerando os ditames dessa questão, o valor do referido bem a ser apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2019 será de 25.960 (pelo método das soma dos dígitos dos anos). Entretanto, nossa questão informa que o valor justo líquido (valor que o bem alcançaria se fosse vendido naquela data) é de 18.000. Conforme nosso colega Klefferson Freitas, na Contabilidade existe o princípio da prudência que diz: diante de duas alternativa para registrar um ativo, escolhe-se o menor valor e, por outro lado, ... o maior valor para o passivo.

mas a vida útil não era 5 anos? no caso é o tempo de uso então?

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