Indique a alternativa incorreta, segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade:

Question

Indique a alternativa incorreta, segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade: Alternativa A: Um auditor independente (AI 1), atuando como especialista, efetuou avaliações a valor de
mercado/valor econômico de acervo patrimonial de subsidiária da Companhia ABC, bem como
procedeu à emissão de laudo de reavaliação de bens do imobilizado da própria Companhia
ABC, cujos resultados foram registrados contabilmente e com efeitos relevantes no conjunto
das demonstrações contábeis dessa companhia para o exercício findo em 31.12.2006. Um
outro auditor independente (AI 2), que examinou essas demonstrações contábeis, emitiu
seu parecer sem ressalva e sem compartilhamento de responsabilidade sobre o resultado
das avaliações efetuadas. Assim, o AI 1 pode ser contratado pela Companhia ABC para
auditar e emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício a findar-se em
31.12.2007, pois não há quebra de independência nessa situação. Ou Alternativa B: Entre outros, os serviços de auditoria interna realizados por uma entidade de auditoria
independente à entidade auditada podem gerar conflitos de interesse e assim caracterizar
a perda de independência. Em certos casos, o cuidado na manutenção de determinadas
salvaguardas impede a existência do conflito de interesses e, por conseguinte, a perda da
independência. Todavia, nos casos em que órgãos reguladores específicos de setores da
atividade econômica restrinjam a execução de trabalhos de auditoria interna pela entidade
de auditoria independente, esta deve atender àquela regulamentação. Ou Alternativa C: De acordo com a Res. CFC nº. 1023/05, que aprovou a NBC P 1.8 – Utilização de trabalhos
de especialistas, a responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência profissional.
Assim, em se tratando de um parecer sem ressalva, o auditor independente não pode fazer
referência ao trabalho de especialista no seu parecer e deve fazê-lo obrigatoriamente, no
caso de emissão de parecer com ressalva (ainda que com relação a outros temas não
relacionados ao resultado do trabalho desse especialista), mesmo que o especialista
tenha sido legalmente contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, e
cujos serviços produzam efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, tiverem sido
divulgados nas notas explicativas correspondentes. Ou Alternativa D: Nos termos da NBC P 1.2 – Independência, para que se caracterize a dependência
financeira, quando trata da incompatibilidade ou inconsistência do valor dos honorários, é
necessário que o conjunto dos honorários de serviços prestados à entidade auditada, ou
seja, os de auditoria e os demais, seja relevante dentro do total de honorários da entidade
de auditoria, considerando-se para fins de medição da relevância o percentual de 25% ou
mais do total desses honorários da entidade.

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Alternativa [C] De acordo com a Res. CFC nº. 1023/05, que aprovou a NBC P 1.8 – Utilização de trabalhos
de especialistas, a responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência profissional.
Assim, em se tratando de um parecer sem ressalva, o auditor independente não pode fazer
referência ao trabalho de especialista no seu parecer e deve fazê-lo obrigatoriamente, no
caso de emissão de parecer com ressalva (ainda que com relação a outros temas não
relacionados ao resultado do trabalho desse especialista), mesmo que o especialista
tenha sido legalmente contratado pela entidade auditada, sem vínculo empregatício, e
cujos serviços produzam efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, tiverem sido
divulgados nas notas explicativas correspondentes. Vamos analisar a questão sobre Normas Brasileiras de Contabilidade com foco em auditoria. O tema central aqui gira em torno da independência do auditor, um princípio fundamental na profissão de auditoria, que assegura a imparcialidade e objetividade do auditor.

A alternativa C é a correta, pois é a única incorreta de acordo com as normas. Esta opção menciona que um auditor independente não pode fazer referência ao trabalho de um especialista no seu parecer sem ressalva e que deve fazê-lo obrigatoriamente em caso de ressalvas, mesmo que o especialista tenha sido contratado legalmente pela entidade auditada. Isso está incorreto porque as normas não exigem que o auditor mencione o trabalho de especialistas, independentemente do tipo de parecer emitido. Essa decisão fica a critério profissional do auditor, desde que a responsabilidade final sobre o parecer continue com ele.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão corretas:

Alternativa A: Trata da possibilidade de um auditor que realizou avaliações atuar como auditor independente em um período subsequente, desde que não haja quebra de independência. Isso está correto, pois, se não existir conflito de interesse ou relação que comprometa a independência, tal contratação é possível.

Alternativa B: Discorre sobre os serviços de auditoria interna por uma entidade de auditoria independente e a possibilidade de conflitos de interesse. A norma permite esses serviços desde que sejam mantidas salvaguardas adequadas. A exceção é quando regulações específicas proíbem tais práticas. Este conceito está alinhado com as normas.

Alternativa D: Define dependência financeira em termos percentuais de honorários recebidos de uma entidade auditada, indicando que acima de 25% pode comprometer a independência. Esta interpretação está de acordo com as normas, que buscam evitar situações de dependência financeira significativa.

Em suma, a compreensão das normas de independência e como elas se aplicam a diferentes cenários é crucial para resolver esta questão com precisão.

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