A III Conferência Nacional de Saúde Mental realizada em Bra...

A alternativa correta é a Alternativa A.

A III Conferência Nacional de Saúde Mental foi um marco para a política de saúde mental no Brasil, estabelecendo diretrizes importantes para a inclusão social, a convivência com a diferença e a autonomia dos portadores de transtornos mentais. Esses princípios são fundamentais para a construção de uma sociedade que respeita a diversidade e promove a cidadania das pessoas com transtornos mentais.

Alternativa A está correta ao afirmar que a política deve ter como pressuposto básico a inclusão social, a habilitação da sociedade para conviver com a diferença e a autonomia dos portadores de transtornos mentais. Essa abordagem está em consonância com os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, que visa transformar o modelo assistencial em saúde mental, incentivando o tratamento em serviços comunitários e a integração social dos pacientes.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa B: Ela menciona a redução da exclusão social e das diferenças entre pessoas com deficiências físicas e mentais, o que não é o foco primordial do relatório da conferência. A política se concentra mais especificamente nos transtornos mentais, não abrangendo diretamente as deficiências físicas.

Alternativa C: Afirma que a desospitalização e a extinção dos hospitais psiquiátricos são obrigatórias, o que é uma interpretação equivocada. A conferência defende a desospitalização como uma estratégia, mas não como uma medida obrigatória e isolada, sem considerar a necessidade de suporte comunitário e individualizado.

Alternativa D: Foca na desospitalização e diminuição das diferenças entre portadores de doenças mentais, mas não enfatiza corretamente o conceito de inclusão social e autonomia que são centrais no discurso da conferência.

Alternativa E: Sugere que a responsabilidade pela política é dos gestores estaduais e municipais, mas na realidade a responsabilidade é compartilhada entre os diferentes níveis de governo, sociedade e serviços de saúde, promovendo uma abordagem integrada e colaborativa.

Em resumo, a política de saúde mental deve priorizar a inclusão social e a autonomia, promovendo a integração dos portadores de transtornos mentais na sociedade. Compreender essa abordagem é essencial para responder corretamente questões que envolvem a saúde mental em concursos públicos.

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