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Q1053381 Fisioterapia
Em pacientes com incontinência urinária devido à bexiga hiperativa, pode-se utilizar a TENS para seu controle no nível periférico. Em que nervo deve ser realizada a eletroestimulação para controle dessa disfunção?
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Vamos entender juntos essa questão sobre o uso da TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) em pacientes com incontinência urinária devido à bexiga hiperativa. A alternativa correta é a B - Tibial posterior.

A TENS é uma modalidade de eletroterapia amplamente utilizada na fisioterapia para alívio da dor e tratamento de várias condições, incluindo a incontinência urinária. A incontinência urinária por bexiga hiperativa é caracterizada por contrações involuntárias do músculo detrusor da bexiga, resultando em uma urgência urinária.

Para controlar essa disfunção, a estimulação do nervo tibial posterior é eficaz. Esta técnica, conhecida como neuromodulação do nervo tibial posterior, melhora o controle da bexiga através da modulação dos reflexos espinais e da atividade central.

Vamos analisar as alternativas:

B - Tibial posterior: Esta é a alternativa correta. A estimulação do nervo tibial posterior pode reduzir a atividade do músculo detrusor, oferecendo um controle eficaz da bexiga hiperativa e, portanto, da incontinência urinária.

A - Fibular: O nervo fibular (ou peroneal comum) não está diretamente relacionado à modulação da atividade da bexiga. Ele está mais envolvido com a inervação motora e sensitiva da parte inferior da perna e do pé.

C - Pudendo: Embora o nervo pudendo seja importante na inervação da região perineal e dos esfíncteres uretrais, sua estimulação não é a abordagem primária para controlar a bexiga hiperativa. Ele está mais frequentemente associado a outras disfunções, como a incontinência de esforço.

D - Cutâneo sural: O nervo cutâneo sural fornece inervação sensitiva à pele da parte posterior da perna e não tem função direta no controle da função vesical.

E - Glúteo inferior: Este nervo inerva principalmente os músculos glúteos e não está relacionado ao controle da bexiga.

Com essas explicações, fica claro que a estimulação do nervo tibial posterior é a escolha correta para o tratamento da incontinência urinária associada à bexiga hiperativa.

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GABARITO: B

 Sabe-se que a eletroestimulação deste nervo ativa reflexos inibitórios pelos aferentes dos nervos pudendos, onde ocorre ativação das fibras simpáticas nos gânglios pélvicos e no músculo detrusor. Também gera inibição central de eferentes motores para a bexiga e de aferentes pélvicos e pudendos provenientes da bexiga. Portanto, os efeitos são decorrentes do estabelecimento de mecanismos inibitórios, com normalização do equilíbrio entre os neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos. Com esta eletroestimulação, a atividade vesical fica inibida por meio da despolarização somática das fibras aferentes sacral e lombar, via nervo tibial posterior, que é proveniente de uma ramificação do nervo isquiático.

ARTIGO :Eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior para bexiga hiperativa neurogênica

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