Diante da detecção do deslocamento do fragmento coronário do...

Para resolver esta questão, é essencial entender o contexto de um trauma dental em uma criança de 4 anos, especificamente com fratura na raiz de um dente decíduo. A questão centra-se na conduta clínica mais apropriada para um dente que apresenta um deslocamento do fragmento coronário.

A alternativa correta é B - a extração do fragmento coronário. Essa é a conduta indicada, pois a fratura no terço apical do dente decíduo com deslocamento do fragmento coronário pode comprometer a estrutura dental e causar dor ou infecção. Em dentes decíduos, a preservação não é tão crítica quanto em dentes permanentes, pois o objetivo é evitar complicações e garantir que o dente permanente subjacente não seja afetado.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - a recomendação de dieta líquida: Essa alternativa não resolve o problema do deslocamento do fragmento coronário e é apenas um paliativo para reduzir a dor ou desconforto ao mastigar.
• C - a pulpotomia em prazo não superior a duas semanas após o acidente: A pulpotomia pode ser indicada para tratar dentes decíduos com exposição pulpar, mas não é apropriada quando há necessidade de remover um fragmento deslocado que está comprometendo a saúde do dente.
• D - a imobilização do dente por 4 semanas: Imobilização é indicada para dentes permanentes ou em casos de luxações que necessitam de estabilização. Não se aplica à situação de fragmento deslocado em um dente decíduo.
• E - o acompanhamento radiográfico por 12 meses: Acompanhamento radiográfico é importante, mas não é uma conduta imediata ou resolutiva para o problema apresentado. O foco aqui deve ser na remoção do fragmento para prevenir alterações à sequência de erupção dos dentes permanentes.

Com essas explicações, espero que tenha ficado mais claro como interpretar e responder a questões relativas a traumas dentais em crianças. Lembre-se sempre de considerar a integridade e a saúde tanto dos dentes decíduos quanto dos permanentes subjacentes ao decidir a conduta clínica.

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