A atividade especializada de fornecimento, para a imprensa, ...

Tema Central da Questão: A questão aborda a origem da atividade de assessoria de imprensa, um campo especializado dentro do jornalismo que envolve o fornecimento de informações de uma organização para a mídia. Para resolver a questão, é necessário entender o contexto histórico e geográfico em que essa prática surgiu.

Alternativa Correta: C (Certo)

A alternativa correta é "C", que indica que a afirmativa está correta. A prática de assessoria de imprensa realmente se desenvolveu nos Estados Unidos no início do século XX. Esse desenvolvimento está relacionado ao crescimento industrial do país no final do século XIX, quando as organizações começaram a perceber a importância de gerenciar suas comunicações com o público e a mídia. Este cenário de rápida industrialização exigiu estratégias de comunicação mais sofisticadas, levando à criação de departamentos especializados em relações com a mídia.

Análise das Alternativas:

Alternativa E (Errado): Esta alternativa estaria incorreta porque nega a origem histórica e geográfica correta da assessoria de imprensa. Ignorar o contexto dos Estados Unidos e sua industrialização no século XIX contradiz registros históricos aceitos sobre o desenvolvimento dessa prática.

Dicas para Interpretação: Quando enfrentar questões desse tipo, é útil lembrar que muitas práticas modernas são frequentemente enraizadas em contextos históricos específicos. Conhecer um pouco de história pode ajudar a entender por que e como certas práticas começaram.

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Foi no século XX (1906) que o jornalista americano Ivy Lee deu início a atividade de assessoria de imprensa assessorando John Rockfeller, proprietário da Colorado Fuel and Iron C.O, seu primeiro cliente.

John foi acusado de mandar atirar contra seus empregados, enquanto estavam em greve. O jornalista conseguiu reverter a crise perante a opinião pública por meio de ações, orientando seu cliente a dispensar os guardacostas e colaborar nos trabalhos de investigação. Além disso, foram encaminhadas aos editores de jornais, algumas notícias relevantes para a população.

Com essa postura, Lee criou na imprensa americana uma espécie de tolerância aos acidentes e problemas de grande repercussão. Ele abriu as portas
das empresas e indústrias para as quais trabalhava, e mostrou os processos produtivos, maquinários e profissionais técnicos que, por sua vez, não se furtaram a dar explicações sobre o funcionamento dessas empresas. Tais iniciativas complementaram-se com o estímulo do contato entre dirigentes e jornalistas. Estavam criadas as condições para um ambiente de comunicação aberto entre as empresas e os jornais.

 (CARVALHO; REIS, 2009: 85-86).