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Q2402685 Enfermagem
As situações de exposição ao HIV constituem atendimento de urgência, em função da necessidade de início precoce da profilaxia para maior eficácia da intervenção. Sobre a profilaxia pós-exposição ao HIV, é incorreto afirmar que
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Olá, aluno!

Vamos analisar a questão sobre a profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV. A alternativa incorreta é a B. Vamos entender o porquê e revisar os conceitos essenciais para resolver essa questão com precisão.

Alternativa B: se a pessoa exposta apresentar exame de HIV reagente ou positivo, a profilaxia está indicada.

Essa alternativa está incorreta porque a profilaxia pós-exposição (PEP) é indicada apenas para indivíduos que foram expostos ao HIV e que apresentem teste negativo para o vírus. Se o exame de HIV da pessoa exposta for reagente (positivo), não se justifica a PEP, pois essa intervenção é destinada a prevenir a infecção em pessoas não infectadas.

Vamos analisar as outras alternativas para reforçar o entendimento:

Alternativa A: não há benefício da profilaxia com ARV após 72 horas da exposição.

Esta afirmação está correta. A PEP deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente dentro de 2 horas após a exposição, e não ultrapassando 72 horas. Após esse período, a eficácia da intervenção é significativamente reduzida.

Alternativa C: a duração da PEP é de 28 dias.

Correto! O tratamento profilático com antirretrovirais (ARV) deve ser administrado por 28 dias consecutivos para ser eficaz.

Alternativa D: o esquema preferencial da PEP é TDF/3TC + DTG.

Também correta. O esquema preferencial para a PEP consiste em uma combinação de antirretrovirais: Tenofovir (TDF) e Lamivudina (3TC) com Dolutegravir (DTG).

Dominando esses conceitos, você estará bem preparado para questões relacionadas à profilaxia pós-exposição ao HIV. Entender o momento correto de administrar a PEP e os casos em que ela é aplicável é essencial para a prática clínica e para a prevenção da infecção pelo HIV.

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A alternativa B é incorreta porque caso a pessoa exposta ao HIV já apresente um teste reagente ou positivo para o vírus, ela não é uma candidata à profilaxia pós-exposição (PEP), já que a PEP tem o objetivo de prevenir a seroconversão em indivíduos que foram expostos ao vírus mas ainda não estão infectados. Portanto, se o indivíduo já tem um teste HIV positivo, o tratamento necessário não é a PEP, mas sim o tratamento antirretroviral (ARV) contínuo para o manejo da infecção pelo HIV. A PEP é um tratamento de emergência que deve ser iniciado o mais rápido possível, idealmente dentro de 2 a 24 horas após a exposição ao vírus e não tem eficácia após 72 horas (alternativa A). A duração recomendada para a PEP é de 28 dias (alternativa C) e o regime de medicamentos preferenciais para a PEP envolve o uso de tenofovir e emtricitabina (TDF/3TC) combinados com dolutegravir (DTG), que é o esquema atual recomendado em muitas diretrizes devido à sua eficácia e bom perfil de tolerabilidade (alternativa D).

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