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Q2405527 Medicina

Gestante de 40 anos, G2P1C1A0, com 24 semanas de idade gestacional, dá entrada na emergência queixando-se de desconforto torácico súbito, associado à dispneia em repouso, fraqueza, palpitações e sensação de vertigem. Ao exame clínico, apresenta-se hipocorada (++/4+), hidratada, orientada e ansiosa. PA = 100 x 60 mmHg. Após a realização do exame obstétrico, que não revelou alterações dignas de nota, foi submetida a um eletrocardiograma, cujo resultado é a imagem abaixo: 




Em relação ao caso clínico apresentado, analise os itens abaixo:

I. Reversão do quadro, com manobra vagal e possível cardioversão elétrica.
II. Iniciar digoxina imediatamente para o controle do quadro e considerar o verapamil como uma boa alternativa em caso de falha terapêutica.
III. Apesar do elevado risco de morbidade, a situação exige indicação de procedimento invasivo para a ablação intracardíaca ou implante de marcapasso e desfibrilador intracardíaco, imediatamente.

Acerca da abordagem inicial para o caso em questão, assinale a alternativa correta.
Alternativas

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A paciente grávida apresenta sintomas que sugerem uma condição cardíaca aguda, possivelmente uma arritmia, dado o desconforto torácico súbito, dispneia, fraqueza, palpitações e vertigem. A análise do eletrocardiograma (ECG) forneceria informações cruciais para o diagnóstico exato. No contexto de uma emergência cardíaca, o item I sugere a reversão do quadro com manobra vagal e possível cardioversão elétrica, que são abordagens iniciais apropriadas para arritmias supraventriculares, como a taquicardia supraventricular (TSV), que pode ser corrigida com manobras que estimulam o nervo vago (por exemplo, manobra de Valsalva) ou, em casos resistentes, com cardioversão elétrica. O item II indica o uso de digoxina e verapamil; no entanto, digoxina deve ser usada com cautela em gestantes devido aos riscos potenciais para o feto, e verapamil é contraindicado durante a gravidez por causa de seu efeito sobre a contratilidade uterina e o fluxo sanguíneo placentário. O item III sugere um procedimento invasivo, como ablação ou implante de marcapasso/desfibrilador, que seria considerado em casos refratários ou com arritmias potencialmente fatais, mas não como uma abordagem inicial. Portanto, a alternativa correta é a A, pois somente o item I está correto em termos de abordagem inicial, focando em métodos não invasivos e menos arriscados em um cenário de emergência e gravidez.

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