No entendimento de Kuhlmann Jr (2010), pensar a criança na ...
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a C - "a história da infância nos proporciona entender a criança como sujeito que está na história e que faz parte dessa história".
Ao estudar a história da educação e, mais especificamente, a história da infância, nos deparamos com a ideia de que as crianças são agentes históricos. Isso significa que elas não são apenas objetos passivos na narrativa histórica, mas sim, sujeitos ativos que contribuem, influenciam e são influenciadas pelos diversos contextos e épocas em que vivem. A visão do historiador Kuhlmann Jr. reforça essa perspectiva, ao evidenciar que a criança, com suas experiências concretas de vida, está imersa na história e interage com ela.
Essa compreensão é importante porque rompe com uma visão tradicional que muitas vezes relegou as crianças a um papel secundário ou invisível na história. A historiografia da infância trabalha para recuperar e destacar o papel das crianças e entender como suas vidas refletem as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas de seu tempo.
A alternativa correta destaca esse entendimento, reconhecendo a importância e a presença das crianças na história. Em contraste, as alternativas incorretas apresentam perspectivas que minimizam ou negam a agência das crianças na história:
- Alternativa A sugere erroneamente que a história da infância não ajuda a entender a criança como sujeito histórico.
- Alternativa B contradiz a noção de que as crianças são parte integrante da história.
- Alternativa D propõe a ideia de que as crianças estão à margem da história, o que vai contra a visão de que são sujeitos históricos.
- Alternativa E é incorreta ao afirmar que as crianças só fazem parte da história na fase adulta, desconsiderando seu papel enquanto crianças.
Portanto, ao considerarmos a criança um sujeito histórico, estamos reconhecendo sua capacidade de interação, influência e transformação na história, o que a alternativa C corretamente afirma.
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Alternativa: C
Alternativa C: A história da infância nos proporciona entender a criança como sujeito que está na história e que faz parte dessa história.
EXPLICAÇÂO:
Conforme apontado pelo autor, faz-se necessário que pensemos a criança dentro do contexto histórico, pois ela não se configura como algo abstrato, invisível, mas sim como parte integrante de um processo histórico, social e cultural, que vai ao longo do tempo se formando e adquirindo novos significados, os quais precisam ser conhecidos, discutidos e analisados. Nessa ótica, cabe refletirmos também que criança e infância possuem significados diferentes, os quais precisam ser conhecidos a partir de suas especificidades, para não haver o risco de cairmos na uniformidade.
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