De acordo com os pressupostos que orientam a visita domicil...

A alternativa correta é a C.

A visita domiciliar é uma prática fundamental na atenção básica, particularmente no contexto da Estratégia Saúde da Família. Ela deve ser entendida como mais do que apenas a ida ao domicílio do paciente. Na verdade, envolve um conjunto de ações sistematizadas que começam antes e continuam após a visita em si. Isso inclui o planejamento das ações a serem realizadas, a execução no domicílio, e o acompanhamento posterior. Portanto, a alternativa C destaca corretamente essa compreensão abrangente e processual da visita domiciliar.

Agora, vamos explicar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: Frente aos objetivos da visita domiciliar, é facultativo considerar os limites e as possibilidades do saber específico do profissional/técnico que executará a visita domiciliar. Esta afirmação está incorreta porque é essencial que os profissionais considerem suas limitações e possibilidades. O sucesso da visita domiciliar depende do conhecimento e habilidades específicas do profissional em entender e manejar a realidade do usuário.

Alternativa B: O uso de técnicas de entrevista e observação sistematizada não é considerada relevante frente ao desenvolvimento das ações educativas e assistenciais durante a visita domiciliar. Isso é errado, pois essas técnicas são fundamentais para a avaliação precisa das condições de saúde dos usuários e para a eficácia das ações educativas e assistenciais.

Alternativa D: Toda ida ao domicílio do usuário deve ser considerada uma visita domiciliar. Não é toda ida ao domicílio que configura uma visita domiciliar. Para ser considerada como tal, deve haver um planejamento e objetivos clínicos ou sociais claros, como parte de um processo contínuo de cuidado.

Alternativa E: Durante o planejamento e execução da visita domiciliar não é necessário considerar as diferenças socioculturais e educacionais entre os profissionais e os usuários dos serviços de saúde. Ignorar as diferenças socioculturais e educacionais pode levar a intervenções ineficazes ou mesmo prejudiciais. Considerar essas diferenças é crucial para adaptar as ações de saúde às necessidades reais dos indivíduos e famílias.

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GABARITO: C