Joana, 29 anos, solteira, filha adotiva em uma prole de seis...
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
DPE-PR
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - DPE-PR - Analista da Defensoria Pública - Psicologia |
Q2353871
Psicologia
Joana, 29 anos, solteira, filha adotiva em uma prole de seis irmãos, trabalha no setor público e tem uma filha de nove anos. Procura
tratamento após um episódio com os familiares, no qual atacou verbalmente e fisicamente sua mãe e irmãos por se sentir ofendida
devido a comentários sobre suas atitudes e comportamentos considerados de risco, como o uso excessivo de bebida alcoólica;
maconha; conflitos no trabalho; e, com pessoas em festas. Relata que, após esse episódio, retorna para casa sentindo-se uma pessoa
ruim e digna de sofrimento; desamparada; revoltada; com sensação de vazio; juntamente a uma ideia constante de morte. Então,
ela pega uma faca e começa a se cortar com o objetivo de se matar, tendo de ser contida pelo namorado. No entanto, Joana começa
a ter uma crise nervosa, quebra tudo ao seu redor e começa a gritar, ameaçando se jogar pela janela. Seu namorado aciona a emergência e ela fica internada por dezesseis dias no leito psiquiátrico de um hospital. Sua vida é marcada por períodos de acentuada
alternância e flutuação dos estados afetivos, o que leva a grandes alterações emocionais tais como ansiedade; irritabilidade; agressividade; desespero; euforia; comportamentos autolesivos; episódios esporádicos de compulsão sexual; falta de sentido da vida;
sentimento de abandono; o que causa prejuízo em todas as esferas de sua vida e, principalmente, grande sofrimento. Considerando
o caso hipotético, há indícios de que o histórico desenvolvido por Joana corresponde a um transtorno