Joana, 29 anos, solteira, filha adotiva em uma prole de seis...

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Q2353871 Psicologia
Joana, 29 anos, solteira, filha adotiva em uma prole de seis irmãos, trabalha no setor público e tem uma filha de nove anos. Procura tratamento após um episódio com os familiares, no qual atacou verbalmente e fisicamente sua mãe e irmãos por se sentir ofendida devido a comentários sobre suas atitudes e comportamentos considerados de risco, como o uso excessivo de bebida alcoólica; maconha; conflitos no trabalho; e, com pessoas em festas. Relata que, após esse episódio, retorna para casa sentindo-se uma pessoa ruim e digna de sofrimento; desamparada; revoltada; com sensação de vazio; juntamente a uma ideia constante de morte. Então, ela pega uma faca e começa a se cortar com o objetivo de se matar, tendo de ser contida pelo namorado. No entanto, Joana começa a ter uma crise nervosa, quebra tudo ao seu redor e começa a gritar, ameaçando se jogar pela janela. Seu namorado aciona a emergência e ela fica internada por dezesseis dias no leito psiquiátrico de um hospital. Sua vida é marcada por períodos de acentuada alternância e flutuação dos estados afetivos, o que leva a grandes alterações emocionais tais como ansiedade; irritabilidade; agressividade; desespero; euforia; comportamentos autolesivos; episódios esporádicos de compulsão sexual; falta de sentido da vida; sentimento de abandono; o que causa prejuízo em todas as esferas de sua vida e, principalmente, grande sofrimento. Considerando o caso hipotético, há indícios de que o histórico desenvolvido por Joana corresponde a um transtorno 
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