Na neurobiologia do medo, a amígdala apresenta-se como cent...

Vamos analisar a questão sobre a neurobiologia do medo, focando nas conexões da amígdala. Esse tema é crucial para entender como o cérebro processa emoções como o medo, e qual o papel das diferentes estruturas neurobiológicas nesse processo.

A alternativa C é a incorreta, e é sobre ela que iremos focar. A questão pede para identificar a afirmação que não condiz com o que é conhecido na neurobiologia do medo.

Alternativa C - Incorreta: A ideia de que "as conexões recíprocas entre a amígdala e a área tegmental ventral regulam o sentimento de medo, a emoção" é incorreta. Na realidade, as conexões entre a amígdala e a área tegmental ventral estão mais associadas ao sistema de recompensa e motivação, não diretamente às emoções de medo. Essa área está mais ligada à liberação de dopamina e ao prazer.

Alternativa A: Está correta ao mencionar que as conexões entre a amígdala e o hipotálamo resultam na liberação de cortisol, um hormônio chave na resposta ao estresse e ao medo, ativando a resposta endócrina.

Alternativa B: Também correta, essa alternativa destaca a conexão da amígdala com o locus coeruleus, que influencia a resposta cardiovascular ao medo, como o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.

Alternativa D: Esta alternativa está correta ao indicar que as respostas motoras de fuga/luta são reguladas por conexões entre a amígdala e a substância cinzenta periaquedutal, que desempenha um papel importante nas respostas comportamentais ao medo.

Alternativa E: Corretamente afirma que a hiperexcitação do núcleo parabraquial pela amígdala pode aumentar a frequência respiratória, uma resposta fisiológica ao medo.

Para interpretar questões como essa com mais facilidade, sugiro que você se familiarize mais com o papel das diferentes estruturas cerebrais e suas funções específicas relacionadas às emoções e ao comportamento. Isso permitirá que você tome decisões mais informadas sobre a correção das alternativas.

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