A pedagoga Fátima investe na sua formação continuada,...
novas formas de ordenação da experiência humana, com múltiplos reflexos na cognição
tomara que na minha prova tenha umas alternativas erradas dessas.
Alternativa correta: B - novas formas de ordenação da experiência humana, com múltiplos reflexos na cognição.
A questão aborda a importância da formação continuada do educador, especialmente sob a perspectiva da Pedagogia da Autonomia, um conceito amplamente discutido nas obras de Paulo Freire. Este conceito defende a ideia de que a educação deve ser um processo de libertação, no qual os alunos se tornam capazes de atuar de maneira crítica e reflexiva na sociedade. Ao aplicar essa visão à prática docente, a formação continuada se torna um meio de atualizar e expandir o conhecimento dos professores, não apenas em seu benefício, mas também para enriquecer a experiência de aprendizagem dos alunos.
No contexto atual, marcado pelo avanço tecnológico e pela facilidade de acesso à informação, o educador que investe em sua formação continuada pode aproveitar esses recursos para repensar e reorganizar a experiência educacional. Isso permite a criação de práticas pedagógicas que reconhecem e incorporam múltiplas formas de saber e de ser no mundo, impactando diretamente a maneira como os alunos processam e compreendem o conhecimento (a cognição).
A alternativa B é correta porque reflete exatamente essa perspectiva. A formação continuada permite ao educador desenvolver novas formas de ordenação da experiência humana, que levam em conta a diversidade dos modos de aprender e de se relacionar com o mundo. Isso resulta em múltiplos reflexos na cognição, ou seja, influencia a forma como o conhecimento é construído, organizado e aplicado pelos alunos em suas vidas.
As demais alternativas são incorretas porque não refletem o impacto positivo e transformador que a formação continuada, orientada pela Pedagogia da Autonomia, tem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Elas sugerem práticas neutras, individualistas, descontextualizadas ou distorcidas, o que vai contra os princípios de uma educação voltada para a autonomia e a emancipação.