Considere as seguintes afirmações. I - O sujeito de p...
I - O sujeito de procurava (l. 05) é quando (l. 04).
II - O sujeito de espanta (l. 15) é que você chore por Narciso (l. 15).
III - A forma verbal havia (l. 26) introduz uma oração com sujeito inexistente.
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"NÃO NOS ESPANTA QUE VC CHORE POR NARCISO"
O Q É Q NOS ESPANTA? QUE VC CHORE POR NARCISO (SUJEITO)
NÃO NOS ESPANTA ISSO
I. INCORRETA
O sujeito do verbo procurava é oculto, elíptico ou desinencial e pela conjugação do verbo e contexto recuperamos "Narciso" como sujeito.
II. CORRETA
É sabido que os pronomes pessoais do caso oblíquo exercem a função de objeto ao passo que os pronomes pessoais do caso reto exercem a função de sujeito. Sendo assim o pronome "nos" é objeto direto do verbo "espantar" pois o que espanta espanta algo ou alguém. O sujeito, portanto, teria de ser o que provoca tal espanto "que você chore por Narciso" (não nos espanta).
Perceba ainda que este "que" é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva, esta O.S.S.S exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. Concluindo "que você chore por Narciso" é o sujeito oracional do verbo "espantar".
III. INCORRETA
A malícia é o verbo haver no sentido de existir ser impessoal, e verbos impessoais sabemos: Não possuem sujeito. O caso é que o verbo haver se encontra em uma locução verbal e nessa locução não assume a posição de verbo principal, dessa forma assume a pessoalidade do verbo principal "perceber" quem percebe? ou melhor "jamais havia percebido?" o lago! Este é o sujeito da locução verbal.
Espero ter ajudado, AVANTE!
I - ERRADA
No trecho “Era tão fascinado por si mesmo que certa manhã, quando procurava admirar-se mais de perto...” (l. 03-05), o sujeito de “procurava” é desinencial de terceira pessoa do singular (equivalente a “ele”) e remete a “um belo rapaz”.
II - CORRETA
No segmento “Ah, não nos espanta que você chore por Narciso” (l. 15), o sujeito de “espanta” é a oração seguinte (“que você chore por Narciso”). Observe-se: quem é que não nos espanta? “que você chore...”.
III - ERRADA
Na construção “... mas jamais havia percebido que era belo...” (l. 26-27), há locução verbal em “havia percebido”, cujo verbo principal é “perceber”, empregado na forma de particípio (“percebido”). O verbo “haver”, na forma do pretérito imperfeito do indicativo “havia”, é apenas auxiliar e está sendo empregado no sentido de “ter” (“tinha percebido”), não sendo, portanto, impessoal. O sujeito, por essa razão, não é inexistente, mas desinencial de terceira pessoa do singular, retomando “lago”.
Créditos: prof. Alberto Menegotto
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