Em relação ao texto acima, julgue os itens seguintes.I O t...
I O texto é uma narrativa em primeira pessoa, na qual o autor interfere subjetivamente.
II É possível inferir da expressão “viveu sobre os rios” (l.2) que o escritor vivia em um barco.
III Na expressão “com as do Solimões” (l.6-7), utiliza-se o recurso coesivo denominado elipse, ficando subtendida a palavra águas.
IV O termo “como”, tanto na linha 13 quanto na linha 15, tem a função de estabelecer, nos períodos, relação de comparação.
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Comentários
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Apresento minha interpretação:
I O texto é uma narrativa em primeira pessoa, na qual o autor interfere subjetivamente. INCORRETO>> Não se trata de texto narrativo, independentemente da pessoa utilizada (1ª ou 3ª). Um texto narrativo apresenta determinadas características, que não estão presentes, como ser dinâmico mantendo relações de anterioridade e de posterioridade e sequencia de ordem cronológica. Costuma trazer clara descrição do espaço onde os fatos ocorrem, com narrativa do ocorrido do início ao fim. Pode, relamente, ser narrado em primeira pessoa (como afirma a assertiva) ou em terceira. Em primeira pessoa o narrador participa dos fatos, já em terceira pessoa o narrador os relata "de fora". Todavia nenhuma destas duas variações esta presente no texto em questão.
II É possível inferir da expressão “viveu sobre os rios” (l.2) que o escritor vivia em um barco. CORRETO>> Entendo que a única forma viável de o tal escritor "viver sobre os rios" (Negro e Solimões) como apresentado no texto, seria com o uso de uma casa-barco, ou similar (fora isso, seria fazer uso de balão, dirigivel ou helicóptero). Entendo que a ativiade de realizar pesquisas sobre cablocos, flora e fauna da região exige que haja certa mobilidade, a qual seria prejudicada, ou mesmo inivável, com o uso de residência "fixa" em terra. Ainda mais claro fica, se considerarmos que os rios são como estradas e ruas nesta região do país.
III Na expressão “com as do Solimões” (l.6-7), utiliza-se o recurso coesivo denominado elipse, ficando subtendida a palavra águas. CORRETO>> Dizia que, na confluência do espírito europeu com o espírito dos índios da floresta, ocorria o que ocorre no encontro das águas do Negro com as (águas) do Solimões: os dois cursos seguem paralelos e vão, pouco a pouco, se juntando, para a espetacular explosão da pororoca quando chegam ao Atlântico. Note de "confluência" é a convergência para o mesmo sentido, de dois ou mais fluxos. No caso, as águas de um, com as águas de outro.
IV O termo “como”, tanto na linha 13 quanto na linha 15, tem a função de estabelecer, nos períodos, relação de comparação. CORRETO>> Mário disse que um dia o Brasil seria como (assim como/da mesma forma que = comparação) o Amazonas em sua foz: de uma só cor. “Nesse dia” — disse, com a profecia no sorriso — “o Brasil fecundará o mundo como (assim como/da mesma forma que = comparação) o Amazonas fecunda o Atlântico: com os estrondos do choque”.que,
Só queria comentar sobre o tamanho do texto que diferença para os dias de hoje, não!
Preferia mil vezes assim¨ pequenininho.¨
Acredito que a expressão “com as do Solimões”, é muito mais zeugma, do que elipse, tendo em vista a relação com o segundo sujeito, e não com o primeiro.
Pra quem mora na amzazônia, como eu, sabe que ainda há muita gente mora em cima da água, em casas mesmo, denominadas palafitas. Isso pode gerar confusão, eu pediria a anulação da questão.
Acredito que seja extrapolação, pois não é possível inferir do texto que o indivíduo vivia em um barco, pois existem pessoas que moram próximos do leito do rio e em alguns outros lugares; algumas casas são construidas com suas bases dentro do rio. Logo não há informações suficientes no texto para afirmar que o indivíduo em questão vivia em um BARCO.
EXTRAPOLAÇÃO
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