Desde que ingressou na escola, Fabrício apresentou baixo re...
Aos nove anos, não apresenta qualquer evidência de deficiência intelectual, nem dislexia ou discalculia. Fabrício é um garoto afetuoso, inquieto, que mostra uma hiperatividade com comportamentos impulsivos e imotivados, incompatíveis com a idade cronológica. Tanto que, da escola, vem sempre um bilhetinho. Até que um dia a supervisora pedagógica recomendou uma avaliação clínica do menino.
Sobre o caso narrado, assinale a opção que apresenta a abordagem mais recomendável.
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: C - Inicialmente, avaliação e abordagem psicopedagógica associada à psicoterapia e, se ainda necessário, associação de psicoestimulante.
Tema Central da Questão:
O tema central desta questão é o manejo inicial adequado para um caso típico que sugere o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em uma criança. Fabrício apresenta sintomas como hiperatividade, impulsividade e dificuldade de rendimento escolar sem evidências de deficiência intelectual, dislexia ou discalculia. É importante que o aluno compreenda como abordar clinicamente esses sintomas e quais intervenções são mais recomendadas.
Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa C é a correta pois sugere uma abordagem inicial abrangente e não invasiva, começando com avaliação psicopedagógica e psicoterapia. Este é um passo importante, pois permite uma compreensão abrangente do ambiente de Fabrício, suas interações na escola e em casa, e busca intervenções não farmacológicas primeiro. Se a situação não melhorar, é aconselhável considerar psicoestimulantes, como o metilfenidato.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Iniciar metilfenidato em monoterapia é uma abordagem farmacológica direta que não considera intervenções psicoterapêuticas ou psicopedagógicas iniciais. É essencial começar com avaliações menos invasivas.
B - A associação de metilfenidato com carbamazepina não é padrão no tratamento inicial do TDAH. Carbamazepina é mais utilizada em transtornos de humor e convulsões, não sendo indicada para TDAH.
D - Lisdexanfetamina em monoterapia é outra intervenção farmacológica direta. Embora seja uma opção para tratamento de TDAH, é importante primeiro tentar abordagens não medicamentosas.
E - Afirmar que não se cogita farmacoterapia em momento algum é incorreto. Se intervenções psicopedagógicas e psicoterapêuticas não forem eficazes, a introdução de medicamentos pode ser necessária.
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