Uma ferramenta de apoio à gestão financeira das empresas é o...

O tema central desta questão é o orçamento de caixa, que é uma ferramenta essencial na gestão financeira de uma empresa. Este orçamento demonstra as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de caixa planejadas, ajudando a estimar as necessidades financeiras da empresa durante um determinado período. Para resolver essa questão, é necessário compreender quais elementos são normalmente incluídos ou excluídos em um orçamento de caixa.

A alternativa correta é A: "Ações revertidas em dinheiro em um ano e meio, depreciação, bens permanentes". Vamos entender por quê:

Justificativa da Alternativa Correta (A):

• Ações revertidas em dinheiro em um ano e meio: Não são incluídas no orçamento de caixa, pois se referem a um evento futuro e de longo prazo, não afetando o caixa no período do exercício financeiro atual.
• Depreciação: É uma despesa não monetária, ou seja, não representa uma saída de caixa. É apenas um ajuste contábil do valor dos ativos.
• Bens permanentes: A aquisição de bens permanentes (imobilizados) não é uma saída de caixa recorrente do dia a dia da operação e, portanto, não é contabilizada no orçamento de caixa.

Análise das Alternativas Incorretas:

B: Inclui itens como cobranças de contas a receber, salários, vendas à vista e pagamentos de aluguel. Todos esses são elementos de fluxo de caixa operacional e são considerados no orçamento de caixa.

C: Menciona juros recebidos, cobranças de contas a receber, pagamentos de aluguel e amortização de empréstimos. Todos constituem entradas e saídas de caixa reais e são incluídos no orçamento.

D: Compreende vendas à vista, juros recebidos, pagamentos de impostos e de aluguel. Esses são fluxos de caixa típicos e são parte do orçamento de caixa.

E: Cita juros recebidos, aluguéis recebidos, cobranças de contas a receber e vendas à vista. Novamente, todos são componentes de fluxo de caixa legítimos e incluídos no orçamento.

Resumo: A alternativa A é a única que inclui itens que não são refletidos no fluxo de caixa imediato e, portanto, não fazem parte do orçamento de caixa.

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Depreciação e bens permanentes não representam entradas ou saídas de caixa, portanto não são considerados no orçamento de caixa.

Os Fluxos de Caixa, que são responsáveis por integrar o Orçamento de Caixa, podem ser dos tipos:

Fluxos de Caixa Operacionais: entradas/saídas de caixa + diretamente relacionados com à venda e produção de bens e serviços;

Fluxo de Caixa Livre: o resultado positivo implica que a Empresa gerou caixa para pagar seus Investidores (Credores e Proprietários). Ele abrange:

---------> Fluxos de Investimento: associados à compra/venda de ativo imobilizado + investimentos em participações societárias;

---------> Fluxos de Financiamento: provêm de transações financeiras + com capital de terceiros (dívidas) ou capital próprio. Incluem a obtenção e devolução do capital de terceiros, entradas pelas vendas de ações e saídas para pagamento de dividendos ou recompra de ações.

A Depreciação é parte dos Custos do Ativo Imobilizado. É uma alocação de Custos históricos ao longo do tempo. É uma “despesa não desembolsável” (é lançada na DRE mas não constitui desembolso efetivo de caixa).