A discinesia tardia é uma condição crônica causada pela com...

Vamos analisar a questão sobre discinesia tardia, uma condição associada ao uso prolongado de antipsicóticos de primeira geração. A questão pede para avaliar hipóteses sobre sua fisiopatologia.

A resposta correta é a alternativa C - III, apenas.

Agora, vamos entender o porquê:

Alternativa III: Esta alternativa menciona a hiperssensibilização das sinapses dopaminérgicas. Isso está correto, pois uma das hipóteses mais aceitas sobre a discinesia tardia é que ocorre uma suprarregulação dos receptores D2, levando a uma resposta exagerada à dopamina. Esse é um conceito-chave na neurociência e na psiquiatria.

Vamos examinar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa I: Fala sobre a degeneração neuronal da cápsula interna por estresse oxidativo. No contexto da discinesia tardia, esta não é uma explicação comumente aceita. A cápsula interna não é o local primário afetado por este tipo de medicamento, e o estresse oxidativo, embora envolvido em várias condições neurológicas, não está comprovadamente ligado à fisiopatologia específica da discinesia tardia.

Alternativa II: Trata da redução da atividade colinérgica estriatal. Embora o bloqueio da dopamina possa afetar o equilíbrio colinérgico, a relação direta com a discinesia tardia é, no máximo, indireta. A principal hipótese envolve a alteração dos receptores dopaminérgicos, e não um efeito colinérgico secundário.

Portanto, apenas a hipótese III é uma explicação aceita para a discinesia tardia.

Estratégia de Resolução: Quando confrontado com questões como esta, foque em conhecimentos específicos sobre o tema, como a fisiopatologia de condições psiquiátricas, e procure entender os mecanismos subjacentes dos efeitos colaterais dos medicamentos.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!