John M. Keynes, em sua Teoria Geral do Emprego, do Juro e da...
John M. Keynes, em sua Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (Abril Cultural, Coleção "Os Economistas", 1983), procurou analisar e sistematizar os pressupostos da Economia Clássica. Considerando a interpretação dada por Keynes à Teoria Clássica, não pode ser considerado como hipótese da Teoria Clássica:
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Alternativa correta: C - O produto marginal do trabalho é zero para qualquer nível de produção e de emprego.
Vamos entender a questão em detalhes:
John M. Keynes, em sua obra Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, analisa criticamente os pressupostos da Economia Clássica. Para resolver a questão, é essencial conhecer as principais hipóteses da Teoria Clássica e como Keynes as interpretou.
A alternativa correta é a C porque, segundo Keynes, a Teoria Clássica não considera que o produto marginal do trabalho seja zero para qualquer nível de produção e de emprego. Na realidade, a Teoria Clássica argumenta que o produto marginal do trabalho diminui à medida que aumenta o nível de emprego, mas não chega a ser zero.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
A - "não existe o que se chama de desemprego involuntário no seu sentido estrito." Esta é uma hipótese da Teoria Clássica, pois, segundo essa teoria, todo o desemprego é voluntário, já que as pessoas escolhem não trabalhar aos salários vigentes.
B - "o salário real é igual à desutilidade marginal do trabalho existente." Esta também é uma hipótese da Teoria Clássica, que sugere que os salários se ajustam para equilibrar a oferta e a procura de trabalho.
D - "a oferta cria a sua própria procura." Este é um princípio fundamental da Lei de Say, que é uma parte central da Teoria Clássica. Segundo essa lei, a produção de bens e serviços cria renda suficiente para comprar todos os bens e serviços produzidos.
E - "o preço da procura agregada é igual ao preço da oferta agregada para todos os níveis de produção e de emprego." Este é outro princípio da Teoria Clássica, que assume que a economia está sempre em equilíbrio, onde a oferta é igual à demanda.
Portanto, a alternativa C é a única que não pode ser considerada uma hipótese da Teoria Clássica, conforme interpretado por John M. Keynes.
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