Considere que para determinada proposição P3, o argumento fo...
• amadorismo nas tomadas de decisão (o gestor não era formado na área de atuação) - 28 auditorias;
• incompetência nas tomadas de decisão (o gestor não possui conhecimento técnico no assunto) - 35 auditorias;
• má-fé nas tomadas de decisão (o gestor decide em detrimento do interesse coletivo) - 40 auditorias.
Ao se defender da acusação de que teria causado desperdício de recursos municipais em razão de má-fé nas tomadas de decisão, o gestor da SEAGR apresentou o seguinte argumento, composto das premissas P1 e P2 e da conclusão C.
P1: Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso.
P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico.
C: Não houve má-fé em minhas decisões.
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Gabarito comentado
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Para que se tenha um argumento válido, todas as premissas devem ter valor lógico verdadeiro, caso contrário o argumento é inválido.
Porém, no caso específico do Cespe, deve-se abordar o problema de maneira diferente. Começaremos a resolução pela conclusão, tomando-a como falsa e analisar a validade lógica das premissas.
Se a partir de uma conclusão falsa, encontrarmos todas premissas verdadeiras, o argumento será inválido. Porém, se existir alguma situação que gere alguma premissa com valor lógico falso, então o argumento será válido. Assim:
C: Não houve má-fé em minhas decisões
P = Não houve má-fé em minhas decisões = F
P1: Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso.
~P = tivesse havido má-fé em minhas decisões = ~F = V
Q = teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão = V
R = eu teria sido beneficiado com isso = V (P➔Q) ^ R = (V➔V) ^ V = V ^ V = V
P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico.
R = eu teria sido beneficiado com isso = V
S = teria ficado mais rico = V R➔S = V➔V = V
P3: Eu não fiquei mais rico. ~S = ~V = F
Assim, de acordo com o conceito visto, P3 sendo falso, a nossa conclusão inicial (que é falsa) está correta, assim o nosso argumento é válido! Se testarmos as outras alternativas, veremos que todas as premissas terão valor lógico verdadeiro, o que invalida o nosso argumento, pois premissas verdadeiras e conclusão falsa, o argumento é inválido.
Resposta letra A.
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Comentários
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P1: Má-fé(A) --> Desperdício(B) ^benefício (C)
P2: benefício(C) --> mais rico (D)
P3: eu não fiquei mais rico (~D)
Logo, não houve má fé em minhas decisões. (~A)
Negação de c, leva a negação de A
Não consegui encontrar justificativa para a resposta considerada correta, letra A.
Alguém se habilita???
Considerei:
P1: (P-->Q)^R
P2: R-->S
P3: ??
C: ~P
- Outra dúvida: Para os itens d) e e), a palavra COMO me deixou confusa quanto a qual conjunção considerar....
Se usar o método da conclusão falsa, onde considera a conclusão falsa e as premissas verdadeiras, se isso ocorrer é F se pelo menos uma premissa for F então o argumento ficará válido:
Má fé ---> D ^ B
B ---> R
~R
_________
~Má fé
~Má fé=F
então Má fé =V
Má fé(V) ---> D(V)^B(V) (D e B - precisa ser as duas V para dar V - pois na conjunção V--> F = F)
B(V) ( como visto acima) --->R(V) (pra considerar como V)
~R(F) como visto acima
______________________
~Má fé (F) - método da conclusão falsa...
(meio complicado de explicar assim...)
É o caso dessa questão. Resolvi em 30 segundos de cabeça enquanto muitos não resolveram em 5 minutos fazendo diagramas.
Não precisa ler o texto todo, só leia o enunciado e as proposições. Leia, então, a alternativa A: "Eu não fiquei mais rico."
Acho que entendi. Nesse tipo de questão, devo usar o método da conclusão falsa.
P1: p → q ˄ r
P2: r → s
P3: quero encontrar
C: ~p
Então, considero a conclusão (~p) falsa, as proposições P1 e P2 verdadeiras e devo procurar uma proposição falsa nas alternativas para que invalide a conclusão, já que a considerei falsa.
P1: p (V) → q (V) ˄ r (V) (Neste caso, se o antecedente é V, o consequente não pode ser F)
P2: r (V) → s (V) (Mesmo raciocínio: antecedente V, consequente necessariamente V)
P3: quero encontrar
C: ~p (F)
Como considerei as proposições dadas (P1 e P2) verdadeiras, devo encontrar uma proposição falsa para ser a P3, para que seja coerente com a conclusão falsa.
E de fato, a única proposição falsa é a da alternativa A. Veja:
a) Eu não fiquei mais rico. (~s) Falsa, já que s é V.
b) Eu me beneficiei das minhas decisões. (r) Verdadeira.
c) Houve desperdício de recursos municipais em minha gestão. (q) Verdadeira.
Como eu não me beneficiei, não houve má-fé em minhas decisões. (~r → ~p) F → F dá V.
Como eu não fiquei mais rico, eu não me beneficiei das minhas decisões. (~s → ~r) F → F dá V.
Em síntese, vê-se que a única alternativa que traz uma proposição falsa é a A.
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