O retorno a visões medicalizantes quanto às causas da não a...
O retorno a visões medicalizantes quanto às causas da não aprendizagem é um dos desafios que permeiam a realidade escolar e a intervenção da(o) psicóloga(o) no campo da educação. Ao considerarmos a concepção de integralidade (TEIXEIRA, 2003) para o acolhimento encaminhado à psicologia, referentes a essas demandas, marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas e assinale a alternativa em que se apresenta a sequência CORRETA.
( ) As relações de aprendizagem não podem ser avaliadas como algo individual do aprendiz. Dessa forma, o avanço das explicações organicistas contribuem na compreensão de determinados processos humanos para os quais é indispensável o diagnóstico médico aplicado ao campo da educação.Assim, é fundamental a utilização de tais recursos da área da saúde nas situações de não aprendizagem.
( ) Embora sejam relevantes os recursos da área da saúde, de acordo com a noção de integralidade, o profissional deve estar atento à criação de estratégias que favoreçam a coletivização das práticas cotidianas e à articulação com outras instituições que constituem a rede de cuidados da comunidade, sendo necessária a integração de múltiplos saberes, superando-se o “monopólio do diagnóstico de necessidades” que exclui a “voz do outro” nesse processo.
( ) O acolhimento, entendido como uma rede de conversações, admite que trabalhadores empregam técnicas de conversa e outras tecnologias leves implicadas com a produção das relações entre dois sujeitos. Dessa forma, a demanda é, desde o princípio, partilhada, trabalhada em conjunto, de um modo mais ou menos simétrico – o que se refere aos outros pontos da rede, além da recepção inicial, mas também à relação com sujeitos em atendimento.
( ) A rede de conversações conforma um espaço coletivo, no qual cada nó da rede corresponde a um encontro, um momento de conversa envolvendo uma série de atividades técnicas específicas. O papel do acolhimento é o de identificar a demanda na recepção inicial, devendo mapear, isto é, direcionar o trânsito dos sujeitos atendidos pelos demais pontos da rede.
( ) Os diferentes encontros formalmente dispostos ao longo da trajetória da pessoa atendida pelo serviço podem ser vistos como momentos “sinápticos” de uma fluxografia organizacional em rede, na qual interligam-se diferentes “módulos de atenção”. O funcionamento ótimo dessa rede depende sobremaneira do desempenho da recepção do usuário no serviço, como espaço primordial de investigação/elaboração/negociação das necessidades que podem vir a ser satisfeitas.
( ) O acolhimento-diálogo corresponde a uma espécie de protocolo geral de comunicação entre
todos os elementos que compõem a rede. Assim, não se trata de uma atividade em particular, mas
de um conteúdo de qualquer atividade assistencial. O conteúdo que caracteriza essa atividade
prolifera por todos os encontros assistenciais que marcam a passagem da pessoa atendida pelo
serviço, pois nunca se cessa efetivamente de investigar/elaborar/negociar as necessidades que
podem vir a ser satisfeitas pelo serviço.