No que se refere à ética e ao exercício da cidadania, julgue...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q458412 Ética na Administração Pública
No que se refere à ética e ao exercício da cidadania, julgue os próximos itens.

Configura um dos elementos indispensáveis para o exercício da cidadania o efetivo conhecimento a respeito dos direitos
Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

Muito embora o exercício efetivo da cidadania seja potencializado nas pessoas que conhecem seus próprios direitos, e que, por isso mesmo, dispõem de melhores condições para fazê-los valer, não se pode desprezar, por completo, a possibilidade de um indivíduo, mesmo que desconheça a existência e a extensão de seus próprios direitos, acabar por praticar atos que configurem o exercício da cidadania.


Gabarito: Errado

Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

Não entendi o erro. veja o comentário do Alagoas cursos: 

Configura um dos elementos indispensáveis para o exercício da cidadania o efetivo conhecimento a respeito dos direitos.

CERTO. O efetivo conhecimento acerca dos direitos, resultado de um processo de educação focado na cidadania, sem dúvida é um dos componentes que viabilizam o seu exercício.

Avante!!!

eu também concordo, pois como vou exercer minha cidadania, se eu não conheço os meus direitos???

quando não conheço meus direitos, sou ignorante, deixo de exercer minha cidadania..

Concordo com os colegas à cima, e de acordo com as normas internacionais de direitos humanos:

Autor do clássico “A Reconstrução dos Direitos Humanos” (Companhia das Letras, 1991), Celso Láfer afirmou em Nova Iorque: O Brasil é uma nação predestinada à civilidade, defendendo mais adiante os valores inerentes à democracia: o pluralismo, o respeito à vontade da maioria, a tolerância com o outro, a busca do consenso e o primado do direito.

Não há nada que justifique o desrespeito aos direitos das minorias culturais, religiosas e étnicas, qualquer que seja o pretexto, pois a igualdade só é real quando se respeita o diferente, o heterogêneo. Isto precisa ser bem compreendido e praticado. Como afirma Austragésimo de Athayde, o principal redator da Declaração Universal dos Direitos do Homem (Paris, 1998), o respeito aos direitos humanos é universal, não podendo ser violado de nenhuma forma.

Direitos humanos e cidadania são conceitos que estão ligados à nossa atividade . Envolvem o exercício de nossas funções, balizando-as e tornando-as instrumentos de maior importância para a avaliação do resultado de nossas atividades. Qualificam-nas. São importantes, não somente os resultados, mas os instrumentos e técnicas utilizadas para alcançá-los, de forma perene, democrática e que satisfaça e traga confiança à população em geral. A devida compreensão dos direitos humanos e cidadania nos remetem às origens do Estado. Como conceito de Estado, um dos mais comuns é a confluência de uma população permanente, território definido e governo, que juntos são organizados, e procuram pela sua autodeterminação e soberania interna e externa (Convenção de Montevidéu sobre os Direitos e Deveres dos Estados, 1933).

Desta forma não há de se falar em Cidadania sem a ética, em tela a questão está "CORRETA".

ESTRANHA A RESPOSTA DA BANCA ...

Concordo com os colegas que a questão dá margem a discussão, como várias da banca Cespe.

No entanto, acredito que a banca considerou errado, novamente, pelos termos restritivos "elementos indispensáveis" e "o efetivo conhecimento a respeito dos direitos". 

Vejamos um exemplo para tentar "defender a banca" (rs - advogado do diabo). É muito comum encontrarmos pessoas que não tem a menor ideia de como funciona o sistema proporcional de escolha dos deputados, ou que um senador é eleito para mandato de oito anos. Isto, porém, não retira dessas pessoas o direito de votar. Se o "efetivo conhecimento" fosse indispensável para o exercício da cidadania (o ato de votar, no exemplo), como ficaria isso?

Acho que a banca considerou errado o excesso da questão. Não o seu oposto. Estaria certa se falasse que o efetivo conhecimento amplia o exercício da cidadania. Ou algo assim, sem restringir.

Cuidado com Cespe. Nem sempre "o mais vantajoso" é o mais "razoável" (não consigo entender isso, mas pro Cespe é assim)... hehehe

Enfim, concordo que é uma questão muito escorregadia.

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo