Paciente B. B. A., 17 anos, sexo masculino, praticante de ti...

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Q2133326 Fisioterapia
Paciente B. B. A., 17 anos, sexo masculino, praticante de tiro com arco, sofreu uma queda ao andar de bicicleta, de forma que seu ombro foi de encontro ao chão. Teve como resultado a fratura da clavícula em seu terço médio. Durante a inspeção, o fisioterapeuta analisou a clavícula do paciente. Assinale a alternativa que justifica o posicionamento característico da clavícula fraturada.
Alternativas

Gabarito comentado

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Alternativa Correta: E - A parte proximal fica elevada, em virtude da tração do músculo esternocleidomastoideo.

O tema central da questão é a compreensão do comportamento biomecânico da clavícula após uma fratura no terço médio. Esta condição é comum em traumas diretos, como a queda mencionada na questão.

Para resolver a questão, o aluno precisa ter um conhecimento sólido sobre a anatomia dos músculos que se inserem na clavícula, bem como as suas funções e como eles influenciam o posicionamento dos fragmentos ósseos após a fratura.

Justificativa da Alternativa Correta:

Na fratura da clavícula, especialmente no terço médio, o posicionamento dos fragmentos ósseos é significativamente influenciado pela tração muscular. O músculo esternocleidomastoideo, que se insere na parte proximal da clavícula, puxa esta porção para cima, resultando em uma elevação característica. Essa ação é crucial para o entendimento do quadro clínico pós-fratura.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - A parte distal fica elevada, em virtude da tração do músculo trapézio: Nesta alternativa, o erro está em atribuir a elevação da parte distal ao trapézio. O trapézio não causa elevação significativa da parte distal em uma fratura de clavícula no terço médio.

B - A parte distal fica elevada, em virtude da tração do músculo deltoide: O deltoide, ao contrário, geralmente puxa a parte distal para baixo devido à força gravitacional e à sua inserção na clavícula.

C - A parte proximal fica elevada, em virtude da tração do músculo platisma: O platisma tem ação limitada sobre a clavícula, não sendo responsável por elevações significativas da parte proximal.

D - A parte proximal fica abaixada, em virtude da tração do músculo subclávio: O subclávio tem uma função estabilizadora e não é capaz de abaixar significativamente a parte proximal da clavícula.

Compreender a biomecânica e a anatomia envolvida é essencial para fundamentar o raciocínio clínico em fisioterapia traumatológica e ortopédica.

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