A transpiração é o processo pelo qual as plantas perdem água...

Vamos analisar a questão e entender como ela aborda o tema da identidade dos seres vivos, mais especificamente no contexto da fisiologia das plantas.

A alternativa correta para a questão é a alternativa B - Hidatódios.

Os hidatódios são estruturas especializadas nas folhas das plantas que permitem a perda de água no estado líquido, um processo conhecido como gutação. A gutação ocorre principalmente em condições de alta umidade e quando a transpiração é limitada. Os hidatódios estão localizados nas bordas e pontas das folhas e são associados a um tecido parenquimatoso modificado chamado epitema, que facilita a exsudação de seiva xilemática.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

A - Megastróbilos: Os megastróbilos são estruturas encontradas em gimnospermas, como os pinheiros, e correspondem aos cones femininos dessas plantas. Eles não têm relação com a gutação ou com poros de abertura fixa nas folhas.

C - Acúleos: Acúleos são estruturas de defesa presentes em plantas, como espinhos ou ganchos, que ajudam a proteger a planta contra herbívoros. Eles também não têm relação com a perda de água ou transpiração.

D - Colênquimas: O colênquima é um tipo de tecido vegetal que oferece suporte estrutural às plantas, especialmente em regiões de crescimento. Ele não está envolvido no processo de gutação ou na perda de água.

E - Sinângios: Os sinângios são estruturas encontradas em algumas pteridófitas (samambaias), agrupando esporângios. Eles não têm qualquer relação com a gutação ou com hidatódios.

Para resolver essa questão, o aluno precisa ter uma compreensão clara dos diferentes tipos de estruturas e tecidos vegetais, além de entender os processos fisiológicos como a transpiração e a gutação. É essencial diferenciar entre as estruturas relacionadas à perda de água e aquelas que têm outras funções na planta.

Espero que essa explicação tenha ajudado a esclarecer o motivo pelo qual a alternativa B - Hidatódios é a correta e como as outras alternativas não se aplicam ao contexto fornecido na questão.

A. Megastróbilos: em botânica, chama-se megastróbilo à inflorescência feminina (folha fértil) das coníferas, vulgarmente chamada pinha, nos pinheiros, mas que pode ter aspectos muitos diferentes em outras gimnospermas.

B. Hidatódios: Os hidatódios são poros de abertura fixa encontrados nos bordos e pontas das folhas. Esses poros estão associados a um tecido parenquimatoso modificado, denominado epitema, no qual os terminais do xilema (traqueídeos) extravasam a seiva. GABARITO.

C. Acúleos: Os acúleos diferem-se dos espinhos foliares e caulinares por não serem nem modificações de ramos nem modificações de folhas. Essas estruturas são projeções do córtex e epiderme, não possuindo, portanto, tecidos vasculares, diferentemente dos espinhos. O que chamamos de espinhos nas rosas são, na verdade, acúleos.

D. Colênquimas: é um dos tecidos de sustentação das plantas e apresenta suas células reunidas em cordões ou formando um cilindro sob a epiderme na periferia de caules, pecíolos, peças florais, frutos e raramente em raízes.

E. Sinângios: são esporângios fundidos.