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Q2487117 Enfermagem

Em relação ao atendimento de adulto em parada cardiorrespiratória, julgue o item que se segue.


No atendimento de um paciente inconsciente, com respiração ausente, sem pulso central palpável, deve-se, como primeira conduta, posicioná-lo em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.

Alternativas

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O texto apresenta a conduta inicial adequada para o atendimento de um paciente adulto em parada cardiorrespiratória (PCR). Quando se depara com um paciente inconsciente, sem respiração e sem pulso central palpável, é essencial assegurar que ele esteja em decúbito dorsal (deitado de costas) sobre uma superfície plana, rígida e seca. Essa posição e tipo de superfície são fundamentais para a eficácia da compressão torácica durante a ressuscitação cardiopulmonar (RCP). As compressões devem ser realizadas no centro do peito, com uma profundidade de cerca de 5 a 6 cm e na frequência de 100 a 120 compressões por minuto. A superfície rígida assegura que as compressões sejam efetivas e que a força aplicada não seja absorvida por uma superfície macia, o que diminuiria a eficiência da RCP. Portanto, o texto está correto quanto à conduta inicial que deve ser tomada em casos de parada cardiorrespiratória em adultos.

Conduta

1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta).

2. Se não responsivo, verifi car a respiração e o pulso simultaneamente. ATENÇÃO: Checar pulso central (carotídeo) em até 10 segundos.

3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.

não sei de onde vcs tiraram que a alternativa está correta. Alternativa errada!

  • Alternativa ERRADA

De acordo com SAV - SAMU, no protocolo AC4 - Parada respiratória no adulto:

Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente, com pulso central palpável.

Conduta

1 Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presença de respiração.

2. Se não responsivo e respiração ausente ou gasping, posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.

3. Solicitar ajuda (desfibrilador e maletas de drogas e de via aérea).

4. Checar pulso central (carotídeo) em 10 segundos:

Se pulso presente: Abrir via aérea e aplicar 1 insuflação com bolsa valva-máscara. A insuflação de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visível elevação do tórax. Considerar a escolha da manobra manual, segundo a presença de trauma; Precocemente instalar suprimento de O2 , alto fluxo (10 a 15 l/min) na bolsa valva-máscara; Considerar a instalação da Cânula orofaríngea (COF); Na persistência da PR, realizar 1 insufl ação de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min); Verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso iniciar RCP com compressões torácicas eficientes e seguir (Protocolo AC5); Assim que possível, instalar dispositivo de via aérea avançada, preferencialmente a intubação orotraqueal; Considerar uso de máscara laríngea no caso de intubação difícil; Confirmar efetiva ventilação e fixar o dispositivo escolhido; Após instalação da via aérea avançada realizar 8 a 10 insuflações/min (uma a cada 6 a 8 segundos) e checar o ritmo a cada 2 minutos; Manter atenção para a ocorrência de PCR (Protocolo AC5); e Recomenda-se a instalação acesso venoso periférico ou intraósseo.

Se pulso ausente:

Iniciar RCP com compressões torácicas eficientes e seguir (Protocolo AC5).

5. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino. 

 Iniciar RCP com compressões torácicas eficientes

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