No contexto da história do Cristianismo, sobre a reforma pro...

Alternativa correta: II e III

Vamos agora entender o porquê dessa alternativa ser a correta e analisar as demais afirmativas.

II. Lutero, um professor de Teologia, não tinha a intenção de se separar da Igreja Romana, quando escreveu as 95 teses. Seu propósito era abordar questões da salvação que o preocupavam profundamente.

Esta afirmativa está correta. Martinho Lutero, ao publicar suas 95 teses em 1517, desejava reformar a Igreja e não criar uma nova denominação. Ele estava profundamente preocupado com práticas como a venda de indulgências e queria debater esses pontos à luz das Escrituras.

III. Ao vislumbrar ganhos, confiscando as propriedades da Igreja, alguns líderes políticos apoiaram Lutero, assim como a nova classe de capitalistas, que se beneficiaria com uma estrutura social mais aberta.

Também correta. Muitos líderes políticos, especialmente príncipes alemães, viram na Reforma uma oportunidade de enfraquecer o poder da Igreja Católica e aumentar suas próprias riquezas e influência ao confiscar propriedades e bens da Igreja. A burguesia emergente também apoiava a Reforma, pois buscava uma sociedade mais aberta e menos hierárquica.

Agora, vejamos as alternativas incorretas:

I. John Wyclif foi sucessor de Lutero no processo da reforma protestante ao liderar um movimento dissidente ao Catolicismo por volta do final no século XVI e início do século XVII.

Esta afirmativa está incorreta. John Wyclif foi um precursor da Reforma Protestante e não um sucessor de Lutero. Wyclif viveu no século XIV, muito antes de Lutero, e suas ideias influenciaram posteriormente outros reformadores, mas ele não estava ativo no período mencionado na afirmativa.

IV. A separação trazida pela reforma protestante provocou, exclusivamente, a pertinácia dogmática dentro da Igreja Romana. A ortodoxia doutrinal foi preterida diante das novas relações de poder.

Esta afirmativa também está incorreta. A Reforma Protestante resultou em uma série de mudanças significativas dentro da Igreja Católica Romana, incluindo a Contra-Reforma, que visava reafirmar suas doutrinas e corrigir abusos. A ortodoxia doutrinal foi, na verdade, reforçada durante o Concílio de Trento, e não preterida.

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