A figura a seguir mostra a rede de esgotamento sanitário de ...

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Q630367 Engenharia Civil

A figura a seguir mostra a rede de esgotamento sanitário de uma comunidade, incluindo as áreas de expansão. 


              Imagem associada para resolução da questão


As canalizações estão apresentadas em linha contínua grossa, os poços de visita por meio dos círculos e as setas dão a direção do escoamento. Nessa comunidade a densidade populacional é de 200 hab/ha, o consumo per capita de água é de 240 litros / (hab.dia), o coeficiente do dia de maior consumo K1 é de 1,2, o coeficiente da hora de maior consumo K2 é de 1,5, o coeficiente de retorno é de 0,8, a taxa de infiltração TI é de 0,001 litros/(s.m) e a densidade de tubos nas áreas existente e de expansão é de 100 m/ha.

Baseado nos dados apresentados, a vazão futura Q de saída do poço de visita mais a jusante da rede de esgotos é de 

Alternativas

Gabarito comentado

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A vazão futura ou final de esgoto sanitário pode ser calculada por:



Onde:
Qf – Vazão de esgoto sanitário final (L/s); 
Qd,f – Vazão doméstica de final de plano (L/s); 
Qinf,f – Vazão de infiltração de final de plano (L/s); 
Qc,f – Vazão concentrada de final de plano (L/s).

Agora, vamos calcular cada componente da fórmula.

- Qd,f



Onde: 
Pf – População final (habitantes); 
q – Consumo de água per capita final (L/hab./d); 
C – Coeficiente de retorno; 
K1 – Coeficiente de máxima vazão diária;
K2 – Coeficiente de máxima vazão horária. 

Analisando os dados fornecidos, precisamos encontrar antes a população. 



Substituindo os dados:



- Qinf,f



Onde:
t,inf – Taxa de contribuição (L/s.m). 
ƩL – Comprimento total da rede coletora (m);



Não há nenhuma vazão concentrada, ou seja, Qc,f =0. 

Logo:



Gabarito do Professor: Letra E.

FONTE:

Migliorini, Fernando Frigo. Dimensionamento de um sistema de esgotamento sanitário na microbacia do arroio barracão. Lajeado, 2019.


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Comentários

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I BULLDOG, some 5 ha, referente as áreas existentes. 

Veja que temos 100m de tubo por ha, por isso precisamos considerar também os 280 e 220m.

 

(280+220)/100 = 5 ha;

5+6+9=20 ha;

 

Vazão doméstica:

 

20*200*240 = 960.000 l/dia;

(960.000*1,2*1,5*0,8)86400 =  16 l/s;

 

 

Infiltração: 

 

[(9+6)*100 + 500] * 0,001 = 2,0 l/s;

 

Doméstica + infiltração  = 16 + 2 = 18 l/s

 

Como ocorre essa infiltração?

A infiltração não deveria ser subtraída da vazao doméstica nao? Visto que essa água ira infiltrar e não faria parte da vazão de saída

Entendi sua lógica Bruno, mas descordo do raciocínio.

Trabalhando os dados da questão

Área de expansão (Ae) = 6 + 9 = 15 ha

Densidade polpulacional = 200 hab/ha [População (P) = 200 x 15 = 3000 hab]

Consumo per capita da água (q) = 240 l/hab.dia

Coeficiente do dia de maior consumo (k1) = 1,2

Coeficiente da hora de maior consumo (k2) = 1,5

Coeficiente de retorno (C) = 0,8

Taxa de infiltração (Ti) = 0,001 l/(s.m)

Densidade dos tubos nas áreas de expansão (Dt) = 100m/ha [O objetivo é encontrar o comprimento da tubulação (L)] 

L = Dt x Ae;  L = 100 x 15 = 1500 m (mais o comprimento que está fora da área de expansão, porém está ligada a vazão de saída (Qs).

Sendo assim: 1500 m + 280 m + 220 m  = 2000 m 

Partindo daí temos:

Vazão de infiltração (Qinf) = 0,001 x 2000 ; Qinf = 2 l/s

Vazão doméstica (Qd) = (k1 x k2 x C x P x q) / 86400;  Qd = (1,2 x 1,5 x 0,8 x 3000 x 240) / 86400 = 12 l/s

Vazão de saída (Qs) = Qd + Qinf;  Qs = 12 + 2; 

RESPOSTA: Qs = 14 l/s 

Ao meu ver, essa questão deveria ter sido anulada pela banca. Por não ter a alternativa correta na questão.

 

Acho que Bruno tá certo. Se vocês olharem a questão Q753711 a lógica de cálculo é a mesma. Quando comecei a fazer essa questão tive o mesmo pensamento de Neto, logo depois me ocorreu que ao fazermos desta forma estaremos desprezando as pessoas que moram na área por onde passam as tubulações de 220m e 280m. Podemos calcular com facilidade quantas pessoas moram nas expansões 1 e 2, mas não sabemos a quantidade de pessoas que moram ao longo desses trechos de 220m e 280m, a forma como Bruno fez inclui essa população que nem eu nem Neto tínhamos considerado em nossos cálculos.

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