Idosa de 74 anos de idade comparece à consulta médica em um...

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Q1687013 Medicina

Idosa de 74 anos de idade comparece à consulta médica em uma unidade básica de saúde por causa de tremor na cabeça. Faz uso regular de captopril em razão de hipertensão arterial sistêmica e, desde o início desse ano, está em uso de levodopa e biperideno. Quando questionada acerca de hábitos de vida, informa que é evangélica, nunca fumou e nem consumiu bebida alcoólica. Conta que agendou uma consulta na rede privada e foi diagnosticada com doença de Parkinson (DP). Relata que fez uso de levodopa, mas, como não houve melhora com esse tratamento, o médico preferiu acrescentar biperideno. Mesmo assim não obteve melhora. Por esse motivo, procurou atendimento na rede pública. Percebe que o tremor piora quando está nervosa e melhora se estiver tranquila. Ao exame físico, observam-se PA = 135 mmHg x 85 mmHg; FC = 85 bpm; FR = 18 irpm; e SatO2 em torno de 95% em ar ambiente. Não apresenta rigidez de nuca, nem bradicinesia, nem alteração na postura. Ao exame neurológico, demonstra presença de tremor na cabeça, tipo SIM-SIM, e um discretíssimo tremor em mãos (postural). O restante do exame neurológico está normal. Apresentou exames laboratoriais normais, quais sejam TC de crânio e ecodoppler de carótidas e vertebrais.


Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


A paciente pode manter o uso de biperideno, em baixas doses, associado ao propranolol de ação prolongada até que seja alcançada a melhora clínica.

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A afirmação de que a paciente pode manter o uso de biperideno, em baixas doses, associado ao propranolol de ação prolongada até que seja alcançada a melhora clínica está incorreta. Isso ocorre porque a paciente já está fazendo uso de levodopa e biperideno, mas não apresentou melhora. Além disso, o propranolol não é indicado para o tratamento da doença de Parkinson. O tratamento da doença de Parkinson deve ser realizado por um médico especialista, e em alguns casos pode incluir o uso de outros medicamentos, como agonistas dopaminérgicos e inibidores da monoaminoxidase. É importante que a paciente seja avaliada regularmente e que o tratamento seja ajustado de acordo com a sua resposta e os efeitos colaterais que possam surgir.

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