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Q1687034 Medicina
Certa idosa de 70 anos de idade é levada ao consultório médico por familiares, com relato de dor no peito há oito horas. Quanto a comorbidades, ela apresenta hipertensão arterial sistêmica e insuficiência cardíaca. Estava em casa assistindo à televisão quando sentiu uma dor súbita no peito, de moderada intensidade, que piora com a inspiração profunda, irradiando para o dorso, em queimação e associada a palpitações e a falta de ar importante, mesmo em repouso. Nega náuseas e sudorese. Não melhora após tomar dipirona. A dor continua da mesma forma, mas o que levou os familiares a procurarem atendimento foi a piora da falta de ar. Faz uso de losartana, atenolol, espironolactona, AAS e sinvastatina. Nega etilismo e informa que tinha o hábito de tabagismo, mas parou há mais de 10 anos. Tem histórico anterior de cirurgia de artroplastia de quadril há mais de um ano. Tem ficado muito tempo em repouso, assistindo à TV, principalmente depois da pandemia de Covid-19. Ao exame físico, constatam-se PA = 89 mmHg x 59 mmHg, FC = 125 bpm, FR = 27 ipm e SatO2 = 89% em ar ambiente. A paciente está afebril, em estado geral regular, lúcida, orientada e comunicativa. As auscultas pulmonar e cardíaca mostram-se sem alterações. Observam-se abdome inocente, membros inferiores com cacifo + discreto e simétrico, panturrilhas livres e pulsos preservados. A paciente realiza o eletrocardiograma e a tomografia de tórax, conforme representado nas imagens a seguir. 



Com base nesse caso clínico, nos exames representados nas imagens e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O médico assistente calculou o escore de Wells e o resultado foi de 7. Nesse momento, o próximo passo mais indicado é solicitar dímero d, pois a paciente apresenta alta probabilidade de TEP.

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O texto afirma que o médico calculou o escore de Wells e o resultado foi de 7, indicando que a paciente tem alta probabilidade de Tromboembolismo Pulmonar (TEP), por isso o próximo passo seria solicitar um exame de dímero D. Entretanto, isso está incorreto. De acordo com as diretrizes clínicas, quando o escore de Wells é alto (acima de 6), a abordagem correta é realizar uma angiotomografia computadorizada pulmonar ou uma cintilografia pulmonar para confirmar o diagnóstico de TEP, e não um teste de dímero D. O teste de dímero D é útil em pacientes com baixa ou média probabilidade com base no escore de Wells, não alta. Neste caso, um resultado negativo no teste de dímero D pode ajudar a descartar a doença. Portanto, o texto está errado porque a abordagem sugerida é inadequada para uma paciente com alta probabilidade de TEP baseada em um escore de Wells de 7.

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