Um homem de 65 anos de idade, casado, procura atendimento m...
Um homem de 65 anos de idade, casado, procura atendimento médico com queixa de “impotência”. Relata que a “impotência” sexual começou após o início da pandemia de Covid-19 e que precisou que fazer isolamento social por ser do grupo do risco para a doença. Questionado acerca de comorbidades e hábitos de vida, informa diabetes, depressão e tabagismo. Ele sofreu um infarto há três anos e realizou hernioplastia inguinal há 10 anos. Faz uso contínuo de sertralina e metformina. Ao exame físico, verificaram-se PA = 130 mmHg x 80 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 ipm; SatO2 = 95% em ar ambiente; ausculta cardíaca normal; ausculta pulmonar normal; abdome globoso com circunferência abdominal de 118 cm, flácido e indolor; membros inferiores com edema discreto bilateral; pulsos presentes; e panturrilhas sem empastamento. O médico, então, após ouvir o relato do paciente e examiná-lo, conclui tratar-se de um caso de disfunção erétil.
A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Entre as opções de tratamento farmacológico, o médico
assistente pode optar por sildenafila, avanafila,
valdernafila e tadalafina. Antes da prescrição desses
medicamentos, deve-se calcular o risco cardiovascular
do paciente e, se necessário, encaminhá-lo ao
cardiologista.
Gabarito comentado
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A alternativa correta é: C - certo
O caso clínico apresentado descreve um paciente de 65 anos com múltiplos fatores de risco que podem contribuir para a disfunção erétil, incluindo diabetes, depressão, tabagismo e histórico de infarto. A questão aborda a escolha do tratamento farmacológico para disfunção erétil e a necessidade de avaliação do risco cardiovascular antes da prescrição de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5).
Os medicamentos citados, como sildenafila, avanafila, valdenafila e tadalafila, são todos inibidores da PDE5, utilizados no tratamento da disfunção erétil. Estes medicamentos agem aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, mas podem ter efeitos cardiovasculares significativos, especialmente em pacientes com histórico de problemas cardíacos.
A avaliação do risco cardiovascular é crucial porque esses medicamentos podem potencialmente causar hipotensão, especialmente se combinados com nitratos, usados frequentemente em pacientes com doença cardíaca. Portanto, a realização de uma avaliação de risco cardiovascular, e se necessário, o encaminhamento ao cardiologista antes da prescrição, é uma prática segura e recomendada.
O enunciado está correto ao afirmar que antes da prescrição desses medicamentos, é importante calcular o risco cardiovascular do paciente e, se necessário, encaminhá-lo ao cardiologista.
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