Considerando-se o contexto, nos segmentos análoga à que su...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2010
Banca:
FCC
Órgão:
AL-SP
Provas:
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Enfermagem
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FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Biblioteconomia |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Direito |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Direito (Finanças e Orçamento) |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Psicologia |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Gestão de Projetos |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Arquitetura |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Economia-Administração-Ciências Contábeis |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - História |
FCC - 2010 - AL-SP - Engenheiro Civil - Agente Técnico Legislativo Especializado |
FCC - 2010 - AL-SP - Médico do trabalho |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Pedagogia |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Engenharia Elétrica |
FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado |
Q42341
Português
Texto associado
Espaço e tempo modernos
Nota-se nos romances mais representativos do século XX uma modificação análoga à que sucedeu com a pintura moderna, modificação que parece ser essencial à estrutura do modernismo. À eliminação do espaço ou da ilusão do espaço, na pintura, parece corresponder, no romance, a da sucessão temporal. A cronologia e a continuidade temporal foram abaladas, "os relógios foram destruídos". O romance moderno nasceu no momento em que Proust, Joyce e Gide começam a desfazer a ordem cronológica, fundindo passado, presente e futuro, fazendo prevalecer o princípio da simultaneidade sobre o da sucessão temporal.
A visão de uma realidade mais profunda, mais real que a do senso comum, é assim incorporada à forma total da obra de arte. O homem já não vive "no tempo", ele passa a "ser tempo", ou seja, a carregar dentro de si a dimensão de um tempo que não apenas flui, mas que problematiza a si mesmo.
(Adaptado de Anatol Rosenfeld. Texto/contexto)
Nota-se nos romances mais representativos do século XX uma modificação análoga à que sucedeu com a pintura moderna, modificação que parece ser essencial à estrutura do modernismo. À eliminação do espaço ou da ilusão do espaço, na pintura, parece corresponder, no romance, a da sucessão temporal. A cronologia e a continuidade temporal foram abaladas, "os relógios foram destruídos". O romance moderno nasceu no momento em que Proust, Joyce e Gide começam a desfazer a ordem cronológica, fundindo passado, presente e futuro, fazendo prevalecer o princípio da simultaneidade sobre o da sucessão temporal.
A visão de uma realidade mais profunda, mais real que a do senso comum, é assim incorporada à forma total da obra de arte. O homem já não vive "no tempo", ele passa a "ser tempo", ou seja, a carregar dentro de si a dimensão de um tempo que não apenas flui, mas que problematiza a si mesmo.
(Adaptado de Anatol Rosenfeld. Texto/contexto)
Considerando-se o contexto, nos segmentos análoga à que sucedeu com a pintura moderna (1º parágrafo) e incorporada à forma total da obra de arte (2º parágrafo), não haverá prejuízo para a correção caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por