A sífilis em gestantes representa um agravo prioritário na ...
A sífilis em gestantes representa um agravo prioritário na política de saúde do Brasil, sendo sua notificação compulsória instituída por meio da Portaria nº 33, de 14 de julho de 2005. A vigilância epidemiológica insere-se como estratégia para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações de controle desse relevante problema de saúde pública. Com isso, considere a figura 1 e as afirmações abaixo:
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2023.
FIGURA 1. Distribuição percentual de gestantes segundo idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2018 a 2022.
Nesse cenário, no âmbito da vigilância epidemiológica, observam-se dados sobre os casos de sífilis em gestantes no Brasil, de 2012 a 2022, de acordo com as informações obtidas a partir dos sistemas de informação utilizados para a sua elaboração. No decorrer dos anos apresentados, de acordo com a distribuição dos números confirmados, aprecie as afirmações a seguir:
I. Em 2022, as regiões Sul (55,2%) e Sudeste (52,4%) apresentaram os maiores percentuais de gestantes com diagnóstico de sífilis no primeiro trimestre gestacional, enquanto a região Nordeste teve 40,0% das gestantes com diagnóstico no terceiro trimestre.
II. No período de 2018 a 2022, foram notificados no país 537.401 casos de sífilis em gestantes, as taxas de detecção de gestantes com sífilis têm mantido crescimento constante em todas as regiões do país, principalmente quando observado o seu diagnóstico no primeiro trimestre.
III. O percentual de gestantes com sífilis diagnosticadas no terceiro trimestre foi maior na região nordeste em comparação com as outras regiões durante os 5 anos consecutivos, representado na figura. No entanto, para eliminar a sífilis congênita, faz-se necessário envidar esforços para que o diagnóstico precoce seja implementado em tempo oportuno para iniciar o tratamento e evitar a transmissão vertical, além de alcançar uma cobertura de tratamento materno adequado igual ou superior a 95%, de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde.
IV. Embora se observe um aumento dos casos de sífilis na gestação em quase todo o país, principalmente nos últimos anos, destaca-se que houve uma pequena redução em alguns estados dos diagnósticos no ano de 2020 e 2021. Vale ressaltar que parte dessa redução pode estar relacionada à subnotificação de casos, em virtude da mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de covid-19.
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